Investimentos de R$ 42 bi no PAC Seleções poderia ser maior com redução de juros

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14 mil obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ficaram paralisadas durante seis anos, após o golpe contra a presidenta Dilma Roussef (PT), por falta de investimentos dos governos Temer e Bolsonaro. Porém, o governo Lula (PT), vem retomando essas obras e dedicando a elas especial atenção. Na sexta-feira (26/07), ele apresentou o resultado do Novo Programa do PAC Seleções, destacando as obras de mobilidade e de drenagem urbana, que também visam  a prevenção de desastres naturais. Foram contemplados, ainda, programas nos eixos cidades sustentáveis e resilientes, infraestrutura social e inclusiva do programa Água Para Todos: um investimento de R$ 41,7 bilhões.

O valor total destinado a esse projeto é de R$ 136 bilhões e a segunda etapa está previsto para 2025. O montante financeiro até 2026 para o Novo PAC é de R$ 1,7 trilhão. Um valor de respeito que beneficia a população trabalhadora menos privilegiada. 

Mas esse valor de quase R$ 2 trilhões poderia ser maior se o governo não tivesse que pagar cerca de 700 bilhões de reais anualmente de juros da dívida pública, o que equivale a 40% do total de investimento em cinco anos no PAC. Dinheiro esse que vai para credores particulares do governo e que não têm preocupação alguma com o desenvolvimento econômico, cultural e social do Brasil, por causa dos juros leoninos determinados pela política econômica do Banco Central, presidido por  Roberto Campos Neto.

Se a taxa da Selic fosse de um dígito o desenvolvimento do país seria mais rápido e melhor. Com a taxa baixa daria, por exemplo, para se construir mais estradas, mais UBS e mais escolas, gerando assim emprego e renda para o trabalhador e trabalhadora. Enfim, com a taxa de juros baixa todo mundo ganha.

Esse é mais um motivo para estar no protesto contra a taxa de juros, a Selic, na terça-feira (30), a partir das 10  manhã. As ações promovidas pela CUT e as demais centrais sindicais serão na frente da sede do Banco Central (BC), em Brasília, em São Paulo e nas demais cidades em que há representação da instituição financeira. A data foi escolhida por ser o primeiro dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a taxa de juros do país a cada 45 dias.

Escrito por: Redação CUT

Fonte: CUT

Foto: RAFAEL MARTINS/GOVERNO DA BAHIA