Não obstante a Eletrobras explicitar de que não houve avanços nesta reunião para a categoria, o aceite da Empresa de seguir na conciliação, dando prazo para que as discussões ocorram, é uma demonstração de que vale a pena seguir perseguindo as melhorias. Este prazo é sinal de valorização e respeito por aquelas pessoas que constroem a grande Eletrobras. Está claro que da parte da categoria eletricitária faltam ajustes importantes e significativos para fechar o acordo.
Seguir na conciliação é melhorar, por exemplo, as cláusulas do plano de saúde: dar condições para a comissão formada com a participação dos sindicatos poderem participar “ativamente” dos processos de melhoria e aperfeiçoamento dos planos de saúde e odontológico. Atualmente a empresa sequer conta com um canal ágil de resolução dos problemas enfrentados pelas pessoas ao tentarem usar os novos planos de mercado contratados.
Trabalhar de manhã, tarde, noite e madrugada, trabalhar aos finais de semana e feriados, trabalhar estando de férias tem se tornado comum no Sistema Eletrobras. Este fato não é prejudicial apenas ao trabalhador(a), mas também para a Empresa, à medida que problemas surgirão. De ações judiciais ao adoecimento e perda do(a) profissional competente. Esta questão pode ser atenuada com uma simples medida, uma cláusula no ACT que é presente em diversas empresas privadas do setor elétrico, para a manutenção da força de trabalho atual, com um percentual máximo de rotatividade na vigência do acordo. Esta melhoria no ACT garante o melhor funcionamento para a Empresa, e consequentemente, traz um ganho na qualidade do ambiente de trabalho aos profissionais que constroem esta grande Empresa. Por isto, o tempo acordado para conciliação entre as partes é uma evolução no processo. Também poderemos discutir com a Empresa qual é a nova arquitetura salarial proposta. As entidades sindicais solicitaram uma agenda de reuniões ainda neste mês de julho, para construir estes entendimentos que sejam satisfatórios para ambas as partes.
*ELETRODIGNIDADE: POR UM ACT JUSTO E DIGNO!*
Fonte: FNU CUT