O engenheiro sanitarista Clovis Nascimento, vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ), será entrevistado nesta sexta-feira (9), às 10h, no Programa Momento Cidade, da Rádio Comunidade Friburgo FM. O programa vai analisar os marcos legais, as políticas públicas e os desafios na área saneamento básico, numa conversa conduzida por Manoel Espedito Silva, professor de História, e por Cláudio Damião, ex-vereador em Nova Friburgo.
< O programa será transmitido ao vivo pelo link: https://www.facebook.com/radiocomunidadefriburgofm e reprisado no domingo, às 12h. >
Clovis Nascimento é um dos maiores conhecedores do setor de saneamento no país. Foi um dos fundadores do Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (ONDAS), onde atuou também como diretor administrativo e financeiro, e atualmente é coordenador do Conselho Fiscal. Pós-graduado em políticas públicas e governo, presidiu a Federação Interestadual dos Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) por dois mandatos e hoje ocupa o posto de secretário-geral da entidade. Exerceu o cargo de Subsecretário de Estado de Saneamento e Recursos Hídricos do Rio de Janeiro e foi diretor nacional de Água e Esgotos da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, de 2003 a 2005. Com mais de 40 anos de atuação no setor de saneamento ambiental, na Cedae, Clovis foi eleito por dois mandatos para a Presidência da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), e também foi vice-presidente da 4ª Região da AIDIS – Asociación Interamericana de Ingenieria Sanitária y Ambiental, região que compreende os países Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil.
Durante o programa, o especialista e dirigente sindical vai analisar questões como racismo ambiental, a vocação estatal para a prestação do serviço de saneamento, sua relevância como direito humano e fundamental para a cidadania, as estratégias para universalizar o serviço e alcançar tarifas acessíveis.
A entrevista é mais uma ação do “Movimento 200 Anos Pra Quem?”, que há três anos, durante as comemorações dos 200 anos de Friburgo, lançou um debate político sobre o contexto historicamente excludente e segregado da cidade serrana.
Fonte: SENGE-RJ