Os setores produtivo e de infraestrutura do Acre podem ficar comprometidos a partir da próxima segunda-feira, 24.
É que os engenheiros que fazem parte do quadro de servidores do governo do estado decidiram, durante assembleia da categoria nesta quarta-feira, 19, deflagrar greve por tempo indeterminado.
De acordo com o Sindicato dos Engenheiros do Acre (Senge) desde 2014 a categoria não tem reposição salarial. “O governo não cumpriu o acordo conosco. Desde janeiro estamos cobrando uma contraproposta e o governo pediu um prazo até o dia 18 de abril, que foi o dia de ontem. O único retorno que tivemos foi um telefonema do Alysson Bestene dizendo que o governo não tem nenhuma proposta. Não temos outra alternativa a não ser entrar em greve”, afirma Cláudio Mota, presidente do Senge. Os engenheiros pedem 54% que representam as perdas salariais dos últimos 9 anos.
Se não houver uma negociação do governo e a categoria, o prejuízo para o estado pode ser grande, já que o sindicato representa os engenheiros, sejam civis, florestais ou agrônomos, arquitetos, médicos veterinários, zootecnistas, geólogos, geógrafos, tecnólogos e auditores fiscais agropecuários. De acordo com o Senge, o governo tem mais de 500 engenheiros, sendo que cerca de 350 estão em atividade.
O sindicato garantiu que, apesar da greve, vai manter os 30% nos casos que são considerados essenciais, como é a fiscalização do IDAF.
Fonte: Leônidas Badaró/ac24horas