A redução da cesta foi puxada por reduções nos preços da batata, óleo de soja, que diminuiu em 15 das 17 capitais, e tomate, que diminuiu em 13 das 17 capitais pesquisadas, entre janeiro e fevereiro. Outro queridinho dos brasileiros, o preço do cafezinho recuou em 12 capitais, com destaque para as taxas de Goiânia (-2,80%) e de Natal (-1,89%). Por outro lado, o pão, outro queridinho do café da manhã nacional, subiu em 13 das 17 capitais.
Com base na cesta mais cara, que, em fevereiro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, o salário mínimo deveria ser de R$ 6.547,58, ou 5,03 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.302,00.
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5%, referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média, em fevereiro de 2023, 56,33% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos e, em janeiro, 57,18% da renda líquida. Em fevereiro de 2022, o percentual ficou em 56,11%.
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INFLAÇÃO
No mês de fevereiro de 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação percentual acumulada em 12 meses de 5,47% (data-base mar/2023), ficando 0,24 p.p abaixo do resultado verificado em janeiro de 2023, que foi 5,71%. Em Curitiba, a inflação acumulada ficou em 3,93% (fev/2023), a menor entre as capitais brasileiras pesquisadas.
Fonte: SENGE-PR
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