O Brasil não tolera mais a perseguição judicial e policial, promovida pela Operação lava jato, contra os que lutam e defendem a soberania, o desenvolvimento social e um país mais justo e solidário para todos.
Prisões preventivas, na maioria das vezes desnecessárias e com total desrespeito ao princípio constitucional da presunção de inocência, continuam sendo utilizadas pela Lava jato como forma de espetáculo público de execração da personalidade de brasileiros e instrumento de tortura psicológica para obter indevidas delações.
O mesmo instrumento foi utilizado em 06 de agosto de 2020 contra o pesquisador da Fiocruz, Professor Guilherme Franco Netto, sem que até o momento tenham sido esclarecidas e divulgadas as razões da sua prisão.
O doutor Guilherme Franco Netto tem prestado relevantes serviços à pesquisa e à saúde dos brasileiros, com reconhecimento internacional por sua atuação.
O estado de exceção e o fascismo em curso no Brasil são consequências das medidas autoritárias e abusivas praticadas por integrantes da Laja jato, como manifestaram nesta semana os ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal e, na semana anterior, o atual Procurador Geral da República.
Chegou a hora de darmos um basta ao autoritarismo judicial promovido pela Operação lava jato, que nos lançou no caos político e econômico em que nos encontramos hoje, à mercê de um governo descomprometido com o país e o povo e que possibilita a morte de quase cem mil brasileiros e a contaminação de quase três milhões de pessoas pela Covid-19.
Assim, diante de tanta destruição, o momento é de exigir transparência na condução da operação Lava jato e a responsabilização dos seus integrantes, que promovem a violação permanente do Estado Democrático de Direito e utilizam a estrutura repressiva do estado para fins particulares, promoção política e pessoal.
Muitos brasileiros já foram prejudicados, reputações foram destruídas e vidas foram perdidas, como as de Dona Marisa Leticia, perseguida por ser esposa do ex-presidente Lula da Silva, e de Luiz Carlos Cancellier de Olivo, Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, que se suicidou após ser injusta e indevidamente encarcerado em decorrência desta nefasta operação, que segue utilizando os mecanismos judiciais de repressão para tentar calar os que lutam pelo bem do Brasil.
Federação Interestadual dos Sindicatos dos Engenheiros/FISENGE
Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro/SENGE-RJ
Movimento SOS Brasil Soberano