Em Porto Velho (RO), o Dia Nacional contra a MP do Saneamento (31/07) foi realizado na sede do CREA-RO, e contou a participação de várias entidades que se mobilizaram contra os efeitos negativos da Medida Provisória 844 de julho de 2018.
Participaram do evento a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – RO (ABES-RO), a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (CAERD), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (CREA-RO), o Sindicato dos Engenheiros do Estado de Rondônia – (SENGE RO), o Sindicato dos Urbanitários (SINDUR) e a Federação Interestadual dos Trabalhadores nas Industrias nos Estado de Rondônia e ACRE (FITRAC).
O Presidente do SENGE RO, Ademir Cunha, falou dos efeitos danosos da MP 844 . “A medida tem como título a “Modernização do Marco Regulatório do Saneamento” , entretanto, o que vai acontecer é justamente o contrário. Irá desestruturar completamente o setor. Com o fim do subsídio cruzado, os municípios mais pobres se tornarão mais pobres e os mais ricos se tornarão mais ricos, causando uma exclusão social. A função do saneamento básico é levar qualidade de vida e saúde a todos”, disse o engenheiro Ademir Augusto Cunha.
A ABES –RO, através de seu presidente e Diretor de SENGE –RO, Eng. Cezar de Oliveira se posicionou terminantemente contra a MP do Saneamento. “Se não for cancelada ou corrigida prejudicará muitos municípios não rentáveis do estado, uma vez que dos 52 municípios do estado do Rondônia apenas 12 são rentáveis. Nunca no país o saneamento recebeu um ataque sem precedentes que retira da sociedade seu direito de qualidade de vida”, afirmou o engenheiro.
Após o evento foi lançado o Manifesto Contra a Medida Provisória 844, a MP DO SANEAMENTO, assinado pelas instituições presentes.
Foto: Divulgação / Senge RO
Fonte: SENGE RO
