O 11º Congresso Estadual do Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda foi realizado no dia 3 de junho. O evento foi realizado no auditório da AEVR e debateu a retirada de direitos e ataque à engenharia nacional, bem como refletiu sobre a função das ciências e tecnologias na efetivação de soluções sustentáveis para os hábitos e meios de produção modernos. O engenheiro, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e diretor do Núcleo de Estudos em Inovação, Conhecimento e Trabalho, Emmanuel Paiva de Andrade, ministrou a palestra sobre o tema “Recursos naturais e serviços públicos como fatores de soberania nacional” e a engenheira química e diretora da mulher da Fisenge, Simone Baía, falou sobre “Resistência social e sindical”.
O presidente do Senge-VR, João Thomaz da Costa, afirmou que o Brasil precisa repensar o atual modelo econômico e de educação do país, já que o número de engenheiros formados por ano é de apenas 30 mil, enquanto em outros países como Índia e China, o número ultrapassa 400 mil. “A falta de valorização e de investimento público no ensino da matemática no Ensino Médio é muito grave. Sem a matemática não existe engenharia e não se compreende a física ou a química. Discutimos muitas estratégias para atingir esses pontos e formular as questões relativas à educação”. O dirigente acrescentou, ainda, que a mobilização em Brasília é muito importante para impedir a retirada de direitos. “Estamos fazendo frentes, criando projetos de leis, trabalhando em cima dos processos de Reforma Trabalhista e da Previdência.” Para o 11º Consenge, foram eleitos 12 delegados, dentre eles três mulheres.