A Fisenge, representada pelo diretor do Senge-MG Ricardo Soares e pelo advogado do Senge-MG, Josué Amorim, participou da segunda rodada de negociação com a CBTU realizada nos dias 10 e 11 de maio. Na ocasião, a empresa não apresentou nenhum índice de correção para as cláusulas econômicas. De acordo com representantes da CBTU, a empresa ainda não apresentou o índice por causa da reestruturação diante do alegado corte no orçamento e só deve ter algum índice na primeira semana de junho. Assim, a terceira reunião de negociação deve ser realizada até o dia 8/6.
Durante a segunda rodada de negociação, as partes terminaram de discutir as cláusulas sociais da pauta dos trabalhadores de base e rediscutiram algumas questões da pauta dos engenheiros, já discutida integralmente na primeira rodada de negociação. Além do índice, a CBTU ficou de apresentar o resultado dos estudos realizados acerca de algumas das reivindicações feitas pelos trabalhadores. Os sindicatos de base ficaram de apresentar contraproposta em relação a algumas cláusulas sociais inicialmente negadas pela empresa.
Insatisfação
A não apresentação do índice de correção dos salários e demais cláusulas econômicas deixou os representantes sindicais bastante insatisfeitos. “Ficamos surpresos com a falta de índice, uma vez que a pauta de reivindicações foi entregue à CBTU no início do mês de março. Diante dessa realidade, toda a negociação fica praticamente parada. Os trabalhadores da base já decidiram pelo estado de greve”, afirmou o advogado Josué Amorim.
