O Centro Acadêmico de Computação da UFBA realizou, entre 11 e 13 de agosto, I Semana de Engenharia da Computação e Tecnologia da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia. O evento teve como foco a presença das mulheres na Engenharia e Tecnologia e contou com debates, palestras e minicursos. Os participantes conheceram projetos como o Periféricas, coletivo baiano que reúne grupos de estudos voltados para mulheres nestas áreas, e o Senge Estudante, projeto do Senge-BA para aproximar o movimento estudantil e o movimento sindical (na foto, Aline Hojron, estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental e diretoa do Senge Estudante).
A engenheira Silvana Palmeira, diretora do Senge-BA e da Fisenge, participou da mesa redonda sobre Mulheres e Tecnologias, no encerramento do evento, e evidenciou a transformação do papel das mulheres ao longo dos anos. Hoje elas estão presentes, por exemplo, na Engenharia, Computação e Matemática, áreas tradicionalmente masculinas, mas o caminho pelo respeito enquanto profissionais ainda é longo. “Foi um evolução, porém ainda não somos respeitadas no mercado de trabalho. A luta é grande e difícil, mas precisamos continuar nela. Precisamos chegar em cargos de poder, para sermos valorizadas”, afirmou Silvana. Mediadora da mesa, a programadora Geisa Santos acredita que é importante a visibilidade da mulher no meio acadêmico. “Na universidade os professores não mostram referência de programadoras, a mulher é realmente invisibilizada. Quando vão para o mercado de trabalho ainda sofrem assédio moral ou sexual”, afirmou ela. Leia mais
Fonte: Senge-BA