A Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros promoveu, entre 5 e 6 de agosto, na sede do Senge-MG, em Belo Horizonte, seminário para discutir boas práticas em gestão sindical. Voltado para dirigentes dos sindicatos filiados à Fisenge, o encontro teve em sua programa a apresentação de questões políticas e de conjuntura, aspectos legais e de negociação coletiva, que fazem parte da rotina das organizações de trabalhadores. “Para se entender a importância da gestão sindical, devemos sempre ter em mente que os sindicatos são, antes de tudo, instituições. Neste sentido, a gestão é uma ferramenta que permite que qualquer instituição continue mantendo uma atuação dinâmica, moderna e atual”, disse Silvana Palmeira, engenheira de alimentos e diretora da Fisenge.
No primeiro dia, Maximiliano Garcez, assessor parlamentar da Fisenge, apresentou a discussão sobre autonomia sindical e contribuição sindical, salientando a importância da transparência e possíveis mudanças que as organizações podem sofrer. O engenheiro Ricardo Soares, diretor de negociação coletiva do Senge-MG, apresentou palestra sobre taxa negocial, assunto também abordado por Garcez. Na visita ao departamento de negociação coletiva do Senge-MG, os dirigentes sindicais puderam conhecer o trabalho e as estratégias do sindicato na luta pela garantia de avanço nos direitos trabalhistas. No segundo dia, houve a discussão sobre as dificuldades financeiras que os Senges enfrentam, além da apresentação do Senge-PR e Seagro-SC sobre segregação de receitas da contribuição sindical.
Para Silvana Palmeira, o seminário foi importante ao contribuir para a troca de experiências e o incentivo à realização de novas atividades. “Boas práticas de gestão são essenciais para galgarmos degraus mais elevados na sustentabilidade das entidades sindicais que compõem a Fisenge”, afirmou.
(Fotos: Senge-MG)