Considerado um retrocesso, um dos principais pontos levados para Brasília pelos manifestantes é a privatização da Celg D em Goiás.
Defendendo a bandeira de que “energia não é mercadoria”, dezenas de pessoas ocuparam, na manhã desta terça-feira (12), o Ministério de Minas e Energia, em Brasília (DF). Os manifestantes são contra os projetos de privatização do setor energético e elétrico no país. Considerado um retrocesso, um dos principais pontos levados para Brasília é a privatização da Celg Distribuição S.A (Celg D).
Com a privatização aprovada no dia 28 de dezembro, a Eletrobras – que é dona de 51% das ações da distribuidora de energia elétrica de Goiás – poderá vender os ativos da Celg por meio de leilão. A parte da Eletrobras na empresa foi fixada em R$ 1,403 bilhão e o preço mínimo total ficará em R$ 2,750 bilhões. O valor definido ficou bem abaixo dos R$ 6 bilhões estimados quando se iniciaram as especulações sobre o processo de privatização da empresa.
“Estamos perplexos com essa atitude do governo federal. No dia 16 de dezembro juntamos milhares de pessoas nas ruas para defender a democracia e dizer que somos contra o golpe. E no dia 28 do mesmo mês tivemos de ir a Brasília para exigir que seja enterrada de uma vez por todas a ideia de privatizar o setor elétrico”, destaca o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Goiás (CUT-GO), Mauro Rubem de Menezes Jonas.
Segundo a CUT, a ação tem adesão de movimentos da Frente Brasil Popular e da Povo Sem Medo, entre eles, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
*Com informações da CUT
Fonte: Brasil de Fato