O Sindicato dos Engenheiros Agrônomos do Rio Grande do Norte encaminhou ofício para Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara) do governo, solicitando audiência que aconteceu no dia 5/5.
A Seara do governo do Rio Grande do Norte lançou um edital de contratação de engenheiro agrônomo, cujas exigências não cumpriam o Salário Mínimo Profissional (SMP) e a jornada de trabalho. A reunião contou com a participação de representantes da Associação Norte Riograndense de Engenheiros Agrônomos (Anea), Câmara de Agronomia e representantes da Mútua.
Os dirigentes questionaram o edital e o governo se comprometeu a readequar
O presidente do Sindicato dos Engenheiros Agrônomos do Rio Grande do Norte (SEA-RN), Joseraldo do Vale, contou que a entidade se reuniu com representantes da Secretaria, com o objetivo de alertar sobre a lei dos profissionais. “O edital estipulava remuneração vergonhosa de R$1.800 para jornada de 40 horas. Reivindicamos o cumprimento do SMP e, após a reunião, o edital foi retirado de circulação para a devida retificação”, disse.
Joseraldo ainda destacou que esta remuneração estava prevista para um serviço de consultoria, o que não deveria prever obrigatoriedade de carga horária. Outra luta importante que o SEA-RN está travando é o questionamento de uma portaria do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Rio Grande do Norte (IDIARN), que retira os engenheiros agrônomos de alimentos e demais da responsabilidade técnica por indústrias de produtos de origem animal. A portaria ainda prevê a substituição de profissionais de outras categorias por médicos veterinários.