Boletim Coletivo de Mulheres – 18 de fevereiro
Engenheira Agrônoma Ruth será candidata este ano
Engenheira Eugênia está em férias com os filhos e encontra a amiga, engenheira agrônoma Ruth. 2014 será o primeiro ano que sua filha irá exercer o direito a voto e, durante encontro com Ruth, declara seu apoio à engenheira que está participando de uma manifestação.
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Empoderamento da mulher trabalhadora é tema de palestra do Coletivo de Mulheres
Aconteceu, entre os dias 31/1 e 1/2, a primeira reunião do ano do Coletivo de Mulheres da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge). O encontro contou com a palestra “Empoderamento da mulher trabalhadora”, ministrada pela integrante do Coletivo de Mulheres da CUT-RJ, Lúcia Reis. “O empoderamento das mulheres traz uma nova concepção de poder, assumindo novas formas democráticas, construindo novos mecanismos de responsabilidades coletivas de tomadas de decisões e responsabilidades compartidas. O empoderamento feminino é também um desafio as relações patriarcais em relação ao poder dominante do homem e a manutenção de seus privilégios de gênero”, explicou Lúcia Reis em citação a um texto.
De acordo com Lúcia, existem cinco dimensões importantes para o empoderamento e a oportunidade das mulheres: (1) a participação econômica, no que diz respeito à presença das mulheres no mercado de trabalho; (2) a oportunidade econômica, pois não basta a presença. É preciso observar a qualidade do envolvimento econômico das mulheres. Internacionalmente, as mulheres são concentradas na maioria dos casos em profissões consideradas femininas, enfermagem, serviço social, magistério, cuidado de idosos e enfermos; (3) o empoderamento político diz respeito à representação equitativa de mulheres em estruturas de tomada de decisão, tanto formais quanto informais e também de voz em políticas que afetam a sociedade na qual estão inseridas, (4) conquistas educacionais que, no caso do Brasil, para nossa surpresa são as mulheres que têm mais formação, de um modo geral; (5) Saúde e bem estar, de acordo com a OMS, ainda há a morte de 585 mil mulheres por ano, mais de 1600 por dia, por causas relacionadas à gravidez e ao parto, enquanto que dos 46 milhões de abortos anuais em todo o mundo, cerca de 20 milhões são realizados de forma insegura e resultam na morte 80 mil mulheres pro complicações.
“Quantas mulheres que se formam continuam no mercado de trabalho?”, questionou Lúcia lembrando da importância da divisão do espaço privado. “É fundamental a divisão do espaço privado com o compartilhamento de responsabilidades familiares e este é um desafio às relações patriarcais da sociedade”, apontou.
No dia seguinte, o Coletivo de Mulheres definiu a agenda de atividades para este ano. “Continuaremos pautando o assédio moral, principalmente a violência institucional ainda tão praticada nos espaços. Além disso, 2014 é ano eleitoral e precisamos aprofundar o debate sobre o empoderamento das mulheres nos espaços de poder”, afirmou a diretora da mulher, Simone Baía, que ainda ressaltou: “Estamos formulando uma campanha conjunta da Fisenge com os sindicatos filiados para o Dia de Luta das Mulheres Trabalhadoras, 8 de março”.
Diretora da Mulher da Fisenge participa de reunião da Rede Uni Brasil
São Paulo foi sede da reunião da Rede Uni Mulheres Brasil, no dia 6/2. A diretora da mulher da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Simone Baía, esteve presente ao lado de outras lideranças femininas de entidades brasileiras filiadas a Global Union (UNI). O principal objetivo foi discutir e planejar novas ações para 2014. Durante a reunião, Simone destacou ações promovidas pela Fisenge, como a campanha de não violência contra a mulher, o boletim eletrônico e o sucesso dos quadrinhos da Engenheira Eugênia. A Rede ainda debateu novas ações, especialmente com a aproximação da Copa do Mundo de Futebol e os riscos de exploração infantil e o turismo sexual. Além disso, o encontro discutiu a realização de uma oficina de formação entre os dias 8 e 10 de Abril na cidade Praia Grande, SP. A próxima reunião que acontecerá no próximo dia 27/2, na sede da Federação dos Gráficos de São Paulo.
Coletivo de Mulheres da Fisenge é objeto de pesquisa da Fundação Carlos Chagas
O Coletivo de Mulheres da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) é o objeto da pesquisa “Engenharia e gênero”, que tem o objetivo de identificar e analisar eventuais mudanças na posição das mulheres nas engenharias no Brasil na última década, problematizando-as sob a ótica das relações de gênero. Maria Rosa Lombardi é a pesquisadora responsável pela Fundação Carlos Chagas (FCC). Durante a reunião do Coletivo de Mulheres da Federação, a assistente da pesquisa, Debora Gonzalez, esteve na sede entrevistando diretoras e coletando informações sobre a entidade. De acordo com Debora, a metodologia da pesquisa inclui análise de estatísticas de formação e emprego, entrevistas com profissionais de ambos os sexos e a análise de experiências pioneiras de discussão das questões de gênero nas engenharias, como a Diretoria da Mulher da FISENGE, como objeto no campo do movimento sindical.
Filiação de mulheres a partidos políticos supera a de homens no último ano
As mulheres estão vencendo batalhas na busca pela igualdade na representação política. Em 12 meses, contados desde outubro de 2012, a filiação feminina a partidos políticos representa 64% das 136 mil pessoas que ingressaram nas mais de 30 legendas no período. Mesmo com esse avanço, apenas nas eleições de 2012 foi alcançada a meta de 30% de candidaturas femininas prevista na Lei Eleitoral. Desde 2009, quando ocorreu a mudança na legislação e foi estabelecido o aumento do percentual mínimo de candidaturas do sexo feminino por partido, várias medidas foram criadas para incentivar a participação das brasileiras na vida política e partidária do país. Representantes das agremiações partidárias, por exemplo, se reúnem desde o ano de mudança da lei no Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos para discutir a questão de gênero. Na última reunião, ocorrida em 30 de janeiro, na Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), as representantes de 17 partidos políticos definiram estratégias com o objetivo de aumentar o número de parlamentares na eleição de 2014. O encontro foi aberto pela ministra das Mulheres, Eleonora Menicucci.
Coreia vai denunciar empresa que não promove mulheres
A regra é clara: empresas que não têm o hábito de contratar mulheres serão levadas a conhecimento público. O objetivo é mesmo constranger seus dirigentes. A iniciativa é da presidente da Coreia do Sul Park Geun Hye, que tem a meta de abrir mais 1,65 milhão de vagas para mulheres. As medidas a serem adotadas nesse sentido abrangerão maiores subsídios para os pais que deixarem o trabalho para cuidar dos filhos e um tratamento preferencial para empresas “voltadas para a família” que tentam conseguir contratos de prestação de serviços para o governo. Esse é o teor do comunicado conjunto emitido por seis ministérios no início da semana. Com uma população idosa que ameaça corroer o crescimento econômico da Coreia do Sul, a presidente Park, primeira mulher a ocupar a presidência do país, prometeu aumentar o nível de emprego das mulheres de 53,5% para 61,9%, antes do término do seu mandato em 2018. Cho Yoon Sun, ministra para a igualdade de gênero, vem trabalhando com grupos industriais familiares, os chamados ‘chaebol’, para tentar pôr fim a práticas de emprego dominadas pelos homens.
Bancada feminina considera tímida a participação das mulheres na política
Às vésperas dos 82 anos da conquista do direito ao voto, mulheres ainda buscam a consolidação do espaço feminino na política brasileira. Parlamento, Justiça e Ministério Público Eleitoral cobram a efetiva aplicação dos instrumentos legais de estímulo à participação feminina na política. O Dia da Conquista do Direito ao Voto Feminino é comemorado em 24 de fevereiro, data em que entrou em vigor o Código Eleitoral Provisório de 1932 (Decreto 21.076/32). Pela primeira vez, todas as mulheres tiveram a oportunidade de votar. Dois anos depois, em 1934, Carlota Pereira de Queirós se tornava a primeira deputada federal eleita. Recente pesquisa do IBGE mostrou que 41% dos brasileiros apoiam o aumento do número de mulheres na política. Apesar da chegada de Dilma Rousseff à presidência da República em 2010, o espaço da mulher nesse meio ainda é muito tímido, como avalia a coordenadora da bancada feminina da Câmara, deputada Jô Moraes, do PC do B mineiro.
“Um dos maiores desafios nossos é a valorização do papel da mulher na sociedade. Quando a sociedade aponta em uma pesquisa que as mulheres podem contribuir e melhorar na política é uma mudança cultural significativa para que se possa, inclusive, alterar as relações humanas”. No Parlamento, por exemplo, elas estão sub-representadas: as mulheres ocupam hoje apenas 9% das vagas da Câmara dos Deputados e 13% das do Senado. Desde 2006, a deputada Luíza Erundina, do PSB paulista, tenta mudar a Constituição (PEC 590/06) para garantir a presença feminina obrigatória nas Mesas Diretoras das duas Casas. Outras propostas (PRC 130/01 e apensados) preveem cotas para as mulheres no comando das casas legislativas e suas comissões temáticas. Erundina argumenta que é preciso, urgentemente, reduzir as desigualdades nos espaços de poder.
Duas mulheres lideram disputa pela prefeitura de Paris
Pela primeira vez duas mulheres lideram a disputa pela prefeitura de Paris, que ocorrerá em março: uma ex-ministra de direita e uma militante de esquerda que durante algum tempo ficou escondida. Ministra da Ecologia durante a era Sarkozy, Nathalie Kosciusko-Morizet, de 40 anos, se descreve como ‘uma matadora’. Hoje no cargo de deputada pelo UMP, partido do ex-presidente, ela enfrenta brigas no seio da legenda e dissidências de membros da chapa. Sem experiência ministerial, Anne Hidalgo, de 54, vice do atual prefeito da capital francesa – Bertrand Delanoë, que ficou 12 anos no cargo – tenta sair da sombra ao se desvincular da impopular política do governo de esquerda.
Durante um primeiro debate transmitido em cadeia de rádio e televisão na semana passada, as duas mulheres se confrontaram sobre as questões que mais preocupam os parisienses: segurança, moradia, transporte e política fiscal. Até o momento, o duelo entre a candidata de direita conhecida pelas iniciais ‘NKM’ – formada na elitista Escola Politécnica – e Hidalgo, filha de um casal de espanhóis exilados, se mostrou mais por meio de pequenas frases ácidas sobre a reputação de cada uma do que por discussões sobre o futuro de uma metrópole com mais de 2,2 milhões de habitantes.
Tornar-se negra, intelectual e ativista: percursos de Lélia Gonzalez
Em tempos de intensos protestos e mobilização por todo o país, é necessário trazer à tona a referência de uma grande personagem, que esteve no furacão das lutas pela democratização do Brasil. Intelectual, feminista e militante do movimento negro brasileiro, Lélia Gonzalez (1935-1994) nos legou vários dos temas que ainda agitam as reivindicações políticas brasileiras e levam milhares de pessoas às ruas. Lélia de Almeida nasceu em primeiro de fevereiro de 1935 em Belo Horizonte e ainda criança migrou com a extensa família para o Rio de Janeiro, então capital do país, sob a proteção financeira do irmão mais velho, Jorge, jogador do time do Flamengo. Fez duas graduações na Universidade da Guanabara e tornou-se professora secundária, posteriormente seguiu a carreira docente, ocupando cadeiras em importantes estabelecimentos de ensino superior fluminenses, a exemplo da PUC/Rio e UERJ.
Como estudante e professora experimentou ascensão social via formas expressas de embranquecimento: realizou um casamento inter-racial, do qual vem o sobrenome Gonzalez; na escola aprendeu os gostos das classes médias e seu estilo de vida; fez amigos no seio do estrato médio carioca e adotou sua forma de viver, como o gosto pela bossa nova, a preferência por roupas e cortes de cabelo à moda “dos anos dourados”, incluindo o alisamento capilar e o uso de perucas. Era uma forte candidata ao ingresso no “mundo dos brancos” – parafraseando Florestan Fernandes.
Sochi 2014: Detida ex-deputada transexual italiana por “protesto gay”
Luxuria explicou à Reuters que, no passado domingo, dois agentes à paisana a detiveram quando exibia o mencionado cartaz na zona autorizada para manifestações na cidade russa, tendo sido libertada horas depois, já na manhã de segunda-feira. A transexual disse que se manifestava contra a lei aprovada pelo presidente do país, Vladimir Putin, em 2013 contra a “difusão de propaganda gay” entre menores de idade.
“Acho que é importante ter a oportunidade de falar a nível internacional sobre estas coisas porque, de outro modo, estas coisas sucedem-se na Rússia e ninguém o sabe e ninguém se importa”, afirmou Luxuria, depois de sair do palco de um bar gay em Sochi. A ex-deputada assegurou que os agentes da polícia a trataram com respeito durante a sua detenção e que lhe comunicaram que não podia exibir cartazes com lemas homossexuais em público. A polícia negou-se a fazer comentários sobre o caso de Luxuria e os organizadores dos Jogos Olímpicos asseguram que a polícia não tem registros da detenção.
Vacina contra HPV passa a fazer parte do calendário de vacinação
A partir deste ano, a vacina que previne contra o câncer de colo de útero passa a ser incorporada no calendário de vacinação de meninas de 11 a 13 anos. A Campanha Nacional de combate ao HPV começa no dia 10 de março. A vacina estará disponível nos 36 mil postos da rede pública durante todo o ano, mas o Ministério da Saúde está incentivando secretarias estaduais e municipais de saúde a promover, em parceria com as secretarias de educação, a vacinação em escolas públicas e privadas.
A vacina contra HPV que será distribuída no SUS é a quadrivalente, que previne contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer de colo de útero, responsável atualmente por 95% dos casos de câncer no país. É o segundo tipo de tumor que mais atinge as mulheres, atrás apenas do câncer de mama. O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. No Brasil, a cada ano, 685, 4 mil pessoas são infectadas por algum tipo do vírus.
Estupro coletivo na novela Em Família e o desempoderamento das vítimas
No última segunda-feira (10), uma cena de estupro coletivo foi exibida na novela “Em Família”, gerando uma onda de comentários aturdidos diante do terror que, para muitos, chegou sem aviso. Manoel Carlos, autor da nova novela, parece ter uma predileção por abordar a violência contra a mulher em seus enredos. No entanto, apesar de suas alegadas boas intenções, a mais recente personagem a experimentar a realidade da misoginia não causa otimismo a quem já debate questões como estupro e aborto.
A desconfiança que parte das ativistas feministas e de outros aliados na luta contra o machismo acontece porque, ao contrário do que Manoel Carlos defende, o caso de estupro não terá um desfecho socialmente responsável. Acontece que a mulher estuprada, Neidinha, engravidará do estupro, manterá o feto e, anos depois, precisará lidar com sua filha em busca do “pai”. Embora seja garantia da lei brasileira, mulheres que engravidaram devido a estupro encontram uma dificuldade enorme na hora de conseguir efetivar o aborto com segurança e auxílio do SUS. Há incontáveis casos em que mulheres negras e pobres são obrigadas a dar continuidade à gestação, sendo intimidadas e pressionadas por equipes de saúde e religiosos de sua comunidade. Neidinha também é mulher negra, mais uma que é retratada de forma negativa, dentro de um contexto revoltante – e o seu estupro tem alguns pontos pelos quais devemos, no mínimo, refletir com seriedade. Um deles é a classificação indicativa da novela, pois “Em Família” foi categorizada como não recomendada para menores de 12 anos, limite que indica insinuações de sexo e alguns tipos de violência. No entanto, quando o assunto é estupro, a classificação sobe para 16 anos.
Calendário de Lutas das Mulheres
06.02 – Dia internacional de tolerância zero à mutilação genital feminina
24.02 – Conquista do voto feminino
08.03 – Dia internacional da mulher
21.03 – Dia internacional pela eliminação da discriminação racial
27.04 – Dia nacional da trabalhadora doméstica
30.04 – Dia nacional da mulher
18.05 – Dia nacional de combate ao abuso e a exploração sexual infanto-juvenil
28.05 – Dia internacional de luta pela saúde da mulher
28.05 – Dia nacional pela redução da morte materna
30.05 – Dia de luta maior participação política das trabalhadoras rurais
04.06 – Dia nacional de criança vítima de agressão
21.06 – Dia de luta por uma educação sem discriminação e não sexista
28.06 – Dia do orgulho gay
25.07 – Dia da trabalhadora rural
25.07 – Dia da mulher afro-latina-americana e caribenha
07.08 – Sanção da lei Maria da Penha (11.340 de 2006), que coíbe a violência contra mulher
12.08 – Dia de luta contra violência no campo – Marcha das Margaridas
19.08 – Dia nacional do orgulho lésbico
26.08 – Dia internacional da igualdade feminina
29.08 – Dia da visibilidade lésbica
06.09 – Dia internacional de ação pela igualdade da mulher
14.09 – Dia latino-americano da imagem da mulher nos meios de comunicação
23.09 – dia internacional contra exploração sexual e tráfico de mulheres e crianças
28.09 – Dia de luta pela descriminalização do aborto na América Latina e Caribe
20.09 – Aprovação da lei nº 9.100/95 que garante cotas para mulheres na política
10.10 – Dia nacional de luta contra a violência à mulher
12.10 – Dia internacional da mulher indígena
12.10 – Dia nacional de lutas por creches
15.10 – Dia mundial da mulher rural
25.10 – Dia internacional contra a exploração da mulher
25.11 – Dia internacional pelo fim da violência contra mulher
01.12 – Dia mundial de luta contra AIDS
10.12 – Dia internacional dos direitos humanos