Boletim Coletivo de Mulheres – 14 de outubro

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Boletim Coletivo de Mulheres – 14 de outubro

Eleições e política de gênero são temas de debate da Engenheira Eugênia

 

Após o primeiro turno das eleições, a Engenheira Eugênia encontra a Engenheira Agrônoma Ruth, que foi candidata a deputada federal. Infelizmente, a prática de alguns partidos é de, simplesmente, colocar mulheres pelas cotas, e não garantir apoio político e financeiro. A ocupação dos espaços de poder pelas mulheres é uma das bandeiras mais importantes do movimento, ainda mais com um país que corresponde a uma maioria feminina.

Os quadrinhos têm periodicidade mensal. Contribua você também e ajude a divulgar! As contribuições poderão ser enviadas diretamente para o e-mail da engenheira Eugênia: engenheiraeugenia@gmail.com ou para comunicacao@fisenge.org.br

Será mantido total sigilo de fonte de todos os depoimentos e de todas as histórias enviadas. A publicação é livre, desde que citada a fonte.

CONFIRA A VIGÉSIMA TIRINHA DA SÉRIE:

 

 

Coletivo de Mulheres da Fisenge promove exibição de filme sobre privatizações

 

 

 

Acontecerá, nesta sexta-feira (17/10), uma atividade sobre “Os impactos das privatizações”, na sede da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), no Rio de Janeiro. Promovida pelo Coletivo de Mulheres da Fisenge, a atividade contará com a exibição do novo filme de Silvio Tendler, “Privatizações – A distopia do capital” e, logo em seguida, um debate. De acordo com a Diretora da Mulher da Fisenge, Simone Baía, o objetivo é promover a reflexão sobre as consequências das privatizações. “Tempos como os anos 90 não podem ser esquecidos. O esclarecimento, a educação, a formação e a cultura política são estratégicos para a luta da classe trabalhadora”, disse. 

O debate terá início às 19h. A sede da Fisenge fica na avenida Rio Branco, 277, 17º andar.

Sobre o filme

A visão do Estado mínimo; a venda de ativos públicos ao setor privado; o ônus decorrente das políticas de desestatização traduzidos em fatos e imagens que emocionam e se constituem em uma verdadeira aula sobre a história recente do Brasil. Assim é Privatizações: a Distopia do Capital, dirigido pelo cineasta Silvio Tendler. Realização do Senge-RJ e da Fisenge, com o apoio da CUT Nacional, o filme traz a assinatura da produtora Caliban e a força da filmografia de um dos mais respeitados nomes do cinema brasileiro. Em 56 minutos de projeção, intelectuais, políticos, técnicos e educadores traçam, desde a era Vargas, o percurso de sentimentos e momentos dramáticos da vida nacional. A perspectiva da produtora e dos realizadores é promover o debate em todas as regiões do país como forma de avançar “na construção da consciência política e denunciar as verdades que se escondem por trás dos discursos hegemônicos”, afirma Silvio Tendler.

Sujeito à lotação. Favor confirmar presença até às 12h, desta quinta-feira (16/10): fisenge@fisenge.org.br

Curta a página no Facebook: www.facebook.com/privatizacoes

 

 

Entre 30 candidatos, apenas duas mulheres disputam segundo turno das eleições

Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição para a presidência da República, e Suely Campos, candidata do PP ao governo de Roraima, são as únicas mulheres entre os 30 candidatos que disputam o segundo turno das eleições. Para a senadora Vanessa Grazziotin, procuradora da mulher no Senado, o pequeno aumento da bancada feminina nas eleições deste ano ainda está aquém do que a sociedade precisa. Ela defende uma reforma política profunda que estabeleça não apenas cota de candidaturas, mas que garanta cota de cadeiras para as mulheres. 

 

Fisenge apoia a luta contra o câncer de mama

 

 

O Coletivo de Mulheres da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) lançou mais uma peça sobre o Outubro Rosa. De acordo com a diretora da mulher, Simone Baía, esta é uma contribuição para reforçar a importância da prevenção ao câncer de mama. “A campanha do Outubro Rosa é fundamental para dar visibilidade às informações sobre o câncer de mama, bem como suas formas de prevenção. Nós apoiamos esta luta”, afirmou

 

ARTIGO: Legalizar o aborto: direito ao nosso corpo!

 

 

 

Escrito por: Rosane da Silva

Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT

“Elizângela Barbosa, de 32 anos, foi encontrada morta na noite deste domingo na Estrada de Ititioca, no bairro de mesmo nome, em Niterói. Segundo parentes da vítima, que estão sendo ouvidos na Divisão de Homicídios, a mulher saiu para fazer um aborto no sábado de manhã e não voltou mais para casa. Moradora de Engenho Pequeno, em São Gonçalo, Elizângela tinha três filhos e não queria o quarto. Ela estava grávida de cinco meses.”  **  “No último dia 26, Jandira Magdalena dos Santos Cruz, de 27 anos, também desapareceu quando ia fazer um aborto em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Jandira está desaparecida desde o dia 26 de agosto. De acordo com os parentes da jovem, ela decidiu interromper uma gravidez de três meses e duas semanas e conseguiu, por meio de amigas o contato  de clínica clandestina de aborto.”

Os trechos acima foram extraídos do jornal Extra do site G1, na seção “Casos de Polícia”. Em agosto sabemos que foi Jandira, em setembro, Elizângela. Mas, poderia ser: Fátima, Márcia, Beatriz, Joana, Tereza, Lorena, Diva, Vanessa. No Sistema Único de Saúde a morte em decorrência das complicações de aborto gira em torno 13%, e é a terceira causa de mortalidade materna no Brasil.

 

 

Manual da ONU sobre direitos LGBT incentiva cultura de inclusão nas empresas

 

 

“Combater a homo-lesbo-transfobia é combater as desigualdades ainda presentes na sociedade, inclusive no mundo do trabalho.” A afirmação é de Carlos Magno Fonseca, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). Ao lado de representantes de empresas, do governo e do Sistema ONU no Brasil, ele participou nesta terça-feira (30), em São Paulo, do lançamento do manual Construindo a igualdade de oportunidades no mundo do trabalho: combatendo a homo-lesbo-transfobia. O documento – que aborda as questões trabalhistas ligadas aos direitos LGBT por meio de histórias de vida – é fruto de uma construção conjunta entre organismos da ONU (PNUD, OIT e UNAIDS) e 30 representantes de empregadores, trabalhadores, governo, sindicatos e movimentos sociais ligados aos temas LGBT e HIV/AIDS.

“Não queríamos criar mais um manual técnico com termos específicos sobre o tema e sem conexão nenhuma com a vida real”, explicou Beto de Jesus, da Txai Consultoria, responsável pela coordenação das consultas e publicação do manual em parceria com a ONU. “Nosso objetivo é usar estas histórias de vida abordando as dificuldades e as superações de pessoas LGBT no mundo do trabalho para provocar a reflexão e, ao mesmo tempo, promover o aprendizado sobre as questões mais importantes relacionadas aos direitos LGBT”, concluiu.

 

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Envelhecimento e gênero em discussão em Fórum Internacional no Rio de Janeiro 

Um panorama global do envelhecimento de homens e mulheres em todo o mundo é o principal tema do II Fórum Internacional da Longevidade, que reunirá, no Rio de Janeiro, especialistas nacionais e internacionais, nos dias 16 e 17 de outubro, no auditório da Bradesco Seguros. Coordenado pelo médico e gerontólogo Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade e consultor do Grupo Bradesco Seguros para assuntos relacionados a longevidade, o Fórum Internacional foi realizado pela primeira vez no Brasil em 2013 tendo como tema central os cuidados indispensáveis à vida longeva. Ao final do Fórum, foi divulgado documento intitulado “Declaração do Rio de Janeiro sobre o cuidado como resposta à revolução da longevidade”. Diversas agências e programas da ONU participam da iniciativa, como o Fundo de População da ONU (UNFPA), Organização Mundial da Saúde (OMS), Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL) e Organização Internacional do Trabalho (OIT) entre várias outras instituições nacionais e internacionais. O evento é promovido pelo Centro Internacional de Longevidade Brasil (International Longevity Centre – ILC-BR), com apoio do Grupo Bradesco Seguros e do Fórum Mundial de Demografia e Envelhecimento (WDA Forum).

 

FAO promove Diálogo Global sobre Agricultura Familiar em Roma, Itália 

 

Durante 2014, quando se comemora o Ano Internacional da Agricultura Familiar, a ONU vem destacando a atual contribuição e o enorme potencial de pequenos agricultores e agricultores familiares para a erradicação da fome, garantindo a segurança alimentar e protegendo o meio ambiente.

À medida em que Ano chega ao fim, a FAO promove, nos dias 27 e 28 de outubro, o Diálogo Global sobre Agricultura Familiar, que reunirá autoridades, agricultores familiares e suas organizações, a sociedade civil, o setor privado, o meio acadêmico e agências de desenvolvimento, para fazer um balanço dos avanços conquistados e definir a tônica para uma agenda de iniciativas pró-agricultura depois de 2014. Ao longo do ano, foram realizadas milhares de iniciativas mundialmente, em âmbitos global, regional e nacional. Isso motivou uma ampla mobilização pró-agricultura familiar e um processo de diálogos sobre políticas que não teriam acontecido sem o Ano Internacional.

 

 

Democratização da mídia pauta mobilizações em vários estados na próxima semana

 

Militantes, ativistas, entidades e movimentos sociais e sindicais ligados à democratização da comunicação preparam uma série de mobilizações para a Semana de Luta pela Democratização da Mídia, de 13 a 18 de outubro. Como no ano passado, o principal objetivo das ações é dar visibilidade ao Projeto de Lei de Iniciativa (PLIP) Popular da Mídia Democrática. O dia 17 (sexta-feira) concentrará as atividades da semana, por ser o Dia Nacional de Luta pela Democratização da Comunicação. Além da coleta de assinaturas para dar suporte ao PLIP, haverá panfletagens, debates, atos públicos, seminários, passeatas e protestos pelo fim do coronelismo eletrônico, entre outras ações. A programação já está confirmada no Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal (confira abaixo). Outros estados devem confirmar ações no início da semana. A organização da semana é do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e seus comitês.

 

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Falta de dados sobre assédio reflete a leviandade com que o tema é tratado

 

Ônibus, trens e metros lotados são constantemente cenários de casos de assédio sexual. Mulheres atacadas diariamente têm suas vozes caladas pela falta de números oficiais sobre os casos. Isso reflete a leviandade com que esse tema é tratado. Parece ser um problema menor, mas não é. O silêncio complacente com a violência é institucionalizado.

 

Acesse a íntegra no Portal Compromisso e Atitude AQUI

 

 

Ministério Público pode adotar cotas para negros em 2015

 

O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) deve decidir até o início do ano que vem se os Ministérios Públicos de todo o país terão de adotar cotas para negros em seus concursos de admissão. Segundo conselheiros ouvidos pela Folha, há um ambiente favorável na entidade à aprovação da medida. A questão é discutida em pelo menos dois processos que correm no conselho, órgão de controle cujas decisões afetam os ministérios públicos dos Estados e da administração federal. Um dos casos é um requerimento, feito pela ONG Educafro, para a adoção da reserva de vagas no Ministério Público do Trabalho. O outro é um pedido de suspensão de um recente concurso lançado pela Promotoria da Bahia, já com 30% de cotas. O relator do primeiro procedimento decidiu que o conselho deveria, em vez de julgar apenas um processo isolado, discutir as cotas de maneira geral dentro do Ministério Público. A conclusão desse debate irá definir o destino do segundo processo. Não é certo ainda qual seria o modelo a ser adotado pelas promotorias e procuradorias, como a percentagem de vagas a serem reservadas. Não foi definido também o melhor caminho legal para a implementação da decisão –se por uma resolução do conselho ou um projeto de lei, que teria então de ser discutido pelo Congresso.

 

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Calendário de Lutas das Mulheres

 

06.02 – Dia internacional de tolerância zero à mutilação genital feminina

24.02 – Conquista do voto feminino

08.03 – Dia internacional da mulher

21.03 – Dia internacional pela eliminação da discriminação racial

27.04 – Dia nacional da trabalhadora doméstica

30.04 – Dia nacional da mulher

18.05 – Dia nacional de combate ao abuso  e a exploração sexual infanto-juvenil

28.05 – Dia internacional de luta pela saúde da mulher

28.05 – Dia nacional pela redução da morte materna

30.05 – Dia de luta maior participação política das trabalhadoras rurais

04.06 – Dia nacional de criança vítima de agressão

21.06 – Dia de luta por uma educação sem discriminação e não sexista

28.06 – Dia do orgulho gay

25.07 – Dia da trabalhadora rural

25.07 – Dia da mulher afro-latina-americana e caribenha

07.08 – Sanção da lei Maria da Penha (11.340 de 2006), que coíbe a violência contra mulher

12.08 – Dia de luta contra violência no campo – Marcha das Margaridas

19.08 – Dia nacional do orgulho lésbico

26.08 – Dia internacional da igualdade feminina

29.08 – Dia da visibilidade lésbica

06.09 – Dia internacional de ação pela igualdade da mulher

14.09 – Dia latino-americano da imagem da mulher nos meios de comunicação

23.09 – dia internacional contra exploração sexual e tráfico de mulheres e crianças

28.09 – Dia de luta pela descriminalização do aborto na América Latina e Caribe

20.09 – Aprovação da lei nº 9.100/95 que garante cotas para mulheres na política

10.10 – Dia nacional de luta contra a violência à mulher

12.10 – Dia internacional da mulher indígena

12.10 – Dia nacional de lutas por creches

15.10 – Dia mundial da mulher rural

25.10 – Dia internacional contra a exploração da mulher

25.11 – Dia internacional pelo fim da violência contra mulher

01.12 – Dia mundial de luta contra AIDS

10.12 – Dia internacional dos direitos humanos