.:. Informativo nº 76 :: 30 de Outubro / 2014 .:. Senado adia mais uma vez votação do projeto que considera engenharia carreira típica do Estado Foi adiada, novamente, a votação do Projeto de Lei 13/2013, que caracteriza as atividades exercidas por engenheiros, arquitetos e agrônomos no serviço público federal como carreiras típicas do Estado. A votação estava pautada na reunião da Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) do Senado desta quarta-feira (29/10). O secretário-geral da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Fernando Jogaib acompanhou a mobilização e dialogou com senadores. “Entregamos nas mãos do secretário da CCJ, Ednaldo Magalhães, um documento solicitando a aprovação do PL, enfatizando a importância da valorização dos engenheiros no setor público federal”, afirmou Jogaib. De acordo com informações do Senado, a votação foi adiada devido à priorização da Lei de Diretrizes Orçamentárias e o PL deve ser pautado para a próxima reunião da CCJ. A Fisenge encaminhou a todos os senadores um documento solicitando a aprovação do projeto. Alguns senadores, como Pedro Tacques e Cássio Cunha responderam ao ofício e destacaram a importância da participação da sociedade. Com mais engenheiros nos quadros do serviço público, haverá mais projetos, bem como aporte de recurso público federal. As carreiras típicas de Estado foram previstas na Emenda Constitucional 19/1998, que promoveu a reforma administrativa no serviço público. Inicialmente, a classificação se restringiu a servidores das áreas jurídica, de auditoria e de gestão governamental. O PLC 13/2013 altera a norma que regula as profissões de engenheiro, arquiteto e agrônomo (Lei 5.194/1966) para também enquadrá-las como essenciais de Estado. “A aprovação do projeto é fundamental para a valorização profissional da engenharia, que exerce um papel fundamental na sociedade e contribui para a prestação de serviços públicos de qualidade”, disse Jogaib. Os engenheiros no poder público cumprem as funções de fiscalização de obras, acompanhamento e elaboração projetos. A saída frequente de engenheiros do poder público se deve à falta de condições dignas de trabalho e à falta de valorização profissional, prejudicando a qualidade dos serviços públicos prestados à sociedade. Além disso, a atribuição das profissões como carreiras típicas do Estado, irá garantir mais autonomia aos profissionais, por meio de processos mais transparentes e idôneos na elaboração e na execução dos projetos. Há previsão do PL retornar à pauta da CCJ no próximo dia 5/11. Dilma Rousseff é reeleita e promete priorizar reforma política
Em seu primeiro discurso após o anúncio da vitória do segundo turno neste domingo 26, a presidenta Dilma Rousseff (PT) prometeu executar com prioridade a reforma política, alvo de um plebiscito popular antes do primeiro turno. “A palavra mais repetida, mais dita, mais falada, mais dominante foi mudança. O tema mais amplamente invocado foi reforma. Sei que estou sendo reconduzida à Presidência para fazer as grandes mudanças que a sociedade brasileira exige. Dentre as reformas, a primeira e mais importante deve ser a reforma política”, afirmou Dilma, ao lado de aliados políticos como o presidente do PT, Rui Falcão, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A fala da presidenta foi interrompida por gritos de eleitores presentes que protestavam contra a Globo: “O povo não é bobo! Abaixo a Rede Globo!”. Os gritos foram ouvidos tanto na transmissão da Globo News como na da própria TV Globo. “Meu compromisso, como ficou claro durante toda a campanha, é deflagrar essa reforma que é responsabilidade institucional do Congresso e que deve mobilizar a sociedade em um plebiscito por meio de uma consulta popular. Com essa consulta, o plebiscito, vamos encontrar força e legitimidade exigidos no meio desse momento de transformação para levar à frente a reforma política”, disse a presidenta ao garantir que debaterá o tema com parlamentares, movimentos sociais e representantes da sociedade civil. Depois de uma campanha eleitoral marcada pela troca de acusações de corrupção e irregularidades, Dilma prometeu ainda combater de forma efetiva a corrupção. “Falar da reforma política não significa que eu não saiba a importância das demais reformas que temos de promover”, lembrou a presidenta antes de reclamar do microfone no qual falava (“Oh, gente, esse microfone está uma beleza, hein”). “Terei um compromisso rigoroso com o combate à corrupção, fortalecendo as instituições de controle e propondo mudança na legislação atual para acabar com a impunidade, que é a protetora da corrupção”. Leia mais AQUI Fisenge lança revista especial sobre Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros
Foi lançada, neste mês de outubro, uma edição especial da revista “Em Movimento” com a cobertura do 10º Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros (Consenge). A publicação trimestral conta com temas sobre a participação das mulheres; transversalização de gênero; democratização da comunicação; renovação sindical; e estratégias para o desenvolvimento social do país. “A revista traz os principais fatos ocorridos em nosso congresso, como a justa homenagem ao engenheiro e político brasileiro, Rubens Paiva, assassinado pela ditadura militar e ainda destaca a participação dos sindicatos e palestras com Luiz Dulci”, explicou o presidente da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Clovis Nascimento. A revista, com circulação trimestral, é fruto do trabalho de comunicação integrada da rede Fisenge/Sindicatos e também conta com patrocínio do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), da Mútua e da Caixa Econômica Federal. Leia a revista AQUI Filme sobre privatizações atinge mais de 100 mil espectadores Foi realizado, na noite do dia 21 de outubro, no Circo Voador o lançamento do novo filme de Silvio Tendler intitulado Privatizações: a distopia do capital. A exibição foi promovida pelo Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) e pela Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge). A sessão foi gratuita e teve início por volta das 19h. Com 56 minutos de duração, o filme aborda a visão do Estado Mínimo no Brasil, a venda de bens públicos ao setor privado, assim como os resultados da desestatização e do processo de privatização da década de 1990, através de imagens e depoimentos de especialistas, intelectuais e pesquisadores desse tema, dentre outros. Após a exibição foi realizado um debate com a presença de Olímpio Alves dos Santos, presidente do Senge-RJ,Silvio Tendler, diretor do filme, Alessandro Molon, deputado federal do Partido dos Trabalhadores (PT), e Maria Juçá, diretora do Circo Voador. Olímpio dos Santos, presidente do Senge-RJ, observou que o filme trata da luta do país em prol de uma nação soberana. “Uma luta que dura mais de um século. Quando eu falo em constituir uma nação soberana, é uma nação livre das oligarquias, das jogadas financeiras, uma nação pertencente ao povo brasileiro. Essa luta, companheiros, somos nós que devemos fazer. A construção de uma nação soberana para o povo brasileiro depende de cada um de nós”, afirmou o presidente do Sindicato dos Engenheiros. Silvio Tendler criticou a falta de espaço para o cinema no Brasil. “Não existe espaço para o cinema no interior do país, grande parte das salas de cinemas estão nas metrópoles e dentro de shoppings centers”, disse Tendler. O diretor lembrou, ainda, que o filme foi disponibilizado gratuitamente no YouTube, no início de outubro, e já tem cerca de 70 mil visualizações. Ele afirmou que se sente orgulhoso pelo fato de todos os seus filmes estarem disponíveis de forma gratuita no YouTube. O deputado federal do PT-RJ, Alessandro Molon, destacou a importância do filme de Tendler para a sociedade brasileira. “Este filme é uma arma importante e ajuda a contar o que já aconteceu para que não volte a acontecer”, destacou o deputado. Após as falas, o microfone foi aberto ao público para considerações e perguntas. O filme completo está disponível no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=A8As8mFaRGU Ou na página do Facebook: www.facebook.com/privatizacoes Eleições e política de gênero são temas de debate da Engenheira Eugênia Após o primeiro turno das eleições, a Engenheira Eugênia encontra a Engenheira Agrônoma Ruth, que foi candidata a deputada federal. Infelizmente, a prática de alguns partidos é de, simplesmente, colocar mulheres pelas cotas, e não garantir apoio político e financeiro. A ocupação dos espaços de poder pelas mulheres é uma das bandeiras mais importantes do movimento, ainda mais com um país que corresponde a uma maioria feminina. Os quadrinhos têm periodicidade mensal. Contribua você também e ajude a divulgar! As contribuições poderão ser enviadas diretamente para o e-mail da engenheira Eugênia: engenheiraeugenia@gmail.com ou para comunicacao@fisenge.org.br Será mantido total sigilo de fonte de todos os depoimentos e de todas as histórias enviadas. A publicação é livre, desde que citada a fonte. CONFIRA A VIGÉSIMA TIRINHA DA SÉRIE:
Eleições Confea/Creas: milhares de profissionais decidem próximo presidente Com o término das eleições presidenciais no Brasil, os olhares de mais de um milhão de profissionais da engenharia e da agronomia, se voltam para as eleições do sistema Confea/CREA, que ocorrem dia 19 de novembro. A maior organização profissional do país, com 27 conselhos regionais e um federal, tem uma receita que ultrapassa a de muitos municípios brasileiros. O engenheiro Henrique Luduvice, candidato à presidência do Confea, iniciou na semana passada, viagens por todo país, para divulgar suas propostas. Ele, que já foi presidente do Confea no período 1994-1999, teve sua candidatura lançada por entidades de classe de engenheiros, agrônomos e técnicos, insatisfeitas com atual gestão do Confea. Para ele “o primeiro desafio será o de dar um banho de ética na presidência do Confea”. O Conselho atravessa atualmente uma crise detonada após vir a público a decisão da Justiça Federal, em segunda instância, que decretou a indisponibilidade de bens do atual presidente e candidato à reeleição, em virtude de processo por conduta irregular praticada na presidência do CREA-SP, no período 2006-2011. Outras 30 decisões, de primeira instância, o condenam a ressarcir recursos usados em viagens internacionais. Além de priorizar a ética, Henrique Luduvice defende a preservação do patrimônio público construído pela engenharia brasileira, como a Petrobrás. Segundo ele, denúncias de corrupção devem ser apuradas e os envolvidos punidos, mas de forma alguma admite a privatização da empresa. Para ele, o segmento de energia é estratégico para assegurar a capacidade do país no desenvolvimento da ciência e tecnologia e coloca os profissionais da engenharia em posição competitiva nos cenários nacional e internacional. O candidato também defende o envolvimento da instituição e dos profissionais de engenharia na garantia da segurança hídrica do país, hoje ameaçada com o baixo volume dos reservatórios e com o racionamento de água para populações urbanas e para a irrigação. Para ele é preciso haver um projeto de desenvolvimento social e econômico, ambientalmente sustentável, com significativos investimentos em infraestrutura para atender a demanda e a expectativa dos brasileiros. Henrique Luduvice é engenheiro civil, presidiu o Confea entre 1994 e 1999, e o CREA/DF de 1988 a 1993. Atualmente é assessor para Universalização de Energia Elétrica na Eletrobrás/Eletronorte, em Brasília. (Assessoria de Imprensa Candidatura Henrique Luduvice)
Coletivo de Mulheres da Fisenge debate o impacto das privatizações do país
Aconteceu, no dia 17/10, um debate sobre “Os impactos das privatizações”, na sede da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), no Rio de Janeiro. Promovida pelo Coletivo de Mulheres da Fisenge, a atividade contou com a exibição do novo filme de Silvio Tendler, “Privatizações – A distopia do capital”. De acordo com a Diretora da Mulher da Fisenge, Simone Baía, o objetivo foi promover a reflexão sobre as consequências das privatizações. “Tempos como os anos 90 não podem ser esquecidos. O esclarecimento, a educação, a formação e a cultura política são estratégicos para a luta da classe trabalhadora”, disse. O debate contou com a presença do cineasta Luis Carlos de Alencar e com a secretária-geral do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, Claudia Abreu. Luis falou sobre a importância do resgate da memória sindical para a história. Já Claudia Abreu reforçou a necessidade dos sindicatos apoiarem ações alternativas de disputa de sociedade e enfatizou a importância da democratização dos meios de comunicação. |
Senge-BA exibe filme sobre privatizações
“Quando pensamos a história nos voltamos para o futuro”. Essa frase, narrada durante o documentário de Silvio Tendler, Privatizações: a distopia do capital, explicita o objetivo da Mostra, realizada pelo Senge-BA na noite do último sábado, 18 de outubro. O Sindicato exibiu o filme para o público presente que pôde também debater o conteúdo da obra com o presidente da CUT-BA Cedro Silva e o presidente do Senge-BA, o engº civil Ubiratan Félix. A deputada estadual Maria del Carmen também esteve presente e participou do debate. Privatizações: a distopia do capital é uma obra que resgata – através de depoimentos de intelectuais, educadores e políticos e também de imagens de arquivos e reportagens – a memória do processo de privatização sistemática das estatais brasileiras durante os anos de 1990. Ele traça um painel analítico e, sobretudo, crítico do período, levando em consideração o contexto histórico e o avanço das políticas neoliberais e apontando como os meios de comunicação ajudaram a construir a narrativa oficial de que privatizar era o caminho para o desenvolvimento do Brasil.
Embora o processo mostrado no filme faça parte de um período relativamente recente, os dois debatedores ressaltaram a necessidade de apresentá-lo à juventude. “Hoje a gente tem uma geração que precisa conhecer essa história”, disse Cedro. Ubiratan Félix também destacou a importância de relembrar o passado e, principalmente, fazer uma leitura crítica dele. “Somos um país com pouca memória histórica”, afirmou.
Senge-ES: Eleições gerais do Sindicato serão realizadas nos dias 26 e 27/11 As eleições gerais do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Espírito Santo (Senge-ES) serão realizadas nos dias 26 e 27 de novembro. O processo eleitoral seria feito em setembro, mas foi remarcado visando melhor divulgação e participação. Todos os profissionais sindicalizados, em dia com suas obrigações estatutárias, podem participar. Vale destacar que é preciso estar sindicalizado há pelo menos três meses (para votar) nas eleições gerais. Os trabalhadores têm até dez dias antes do pleito para regularizar sua situação junto ao Sindicato. O edital de convocação das eleições gerais foi publicado no dia 21 de outubro no Diário Oficial do Espírito Santo e em jornal de grande circulação (A Tribuna). Veja os locais de votação AQUI Senge-PR lança revista sobre projeto de nação Justiça social, igualdade de oportunidades e reforma política estão na lista de prioridades entregues aos candidatos à Presidência da República que constam no documento “Um Projeto de Nação para o Brasil”, elaborado por engenheiros e agrônomos, no 10º Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros, o maior encontro já realizado em número de participantes. As demandas dos profissionais de engenharia e agronomia de todo o país são manchete da última edição da Revista Diferencial, a publicação do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR). De circulação trimestral, a Revista Diferencial é dirigida aos profissionais de engenharia, agronomia e geociências. A publicação traz também detalhes do Debate Paraná, evento que reuniu no Senge, seis dos oito candidatos, que disputaram o primeiro turno das eleições ao governo do Estado. E mais: Renault aposta na engenharia para crescer no mercado.
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Senge-SE promove debate sobre o filme “Privatizações – A distopia do capital”
O Sindicato dos Engenheiros de Sergipe (Senge-SE) promoveu na última sexta-feira (24/10), a pré-estreia estadual do filme “Privatizações – A distopia do capital”, do documentarista carioca Silvio Tendler. A exibição reuniu estudantes e profissionais da área na sede do Sindicato para debater as privatizações realizadas no Brasil desde o governo Getúlio Vargas até a atualidade. O público pôde ainda discutir o tema com o engenheiro de minas, diretor da Fisenge e ex-presidente do Senge, Gilson Neri. Senge-MG: Encontro em Teófilo Otoni fomenta debate político e sindical
O 2º Encontro do Senge Jovem-MG, em Teófilo Otoni, contou com palestras e apresentações dos projetos em desenvolvimento do grupo e debateu o Movimento Sindical e o Sistema Confea/CREA. O encontro teve o intuito de fomentar o debate político e sindical ainda no âmbito acadêmico. O evento aconteceu no dia 8 de outubro, na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Uma mesa temática foi montada com a participação do diretor do ICET da UFVJM, Carlos Henrique Alexandrino; do Engenheiro Civil e vice-diretor do ICET, Antônio Jorge de Lima Gomes; do engenheiro agrônomo, Alexandre Sylvio; e do engenheiro civil Wellington Valente, para promover o debate sobre o Mercado de Trabalho e Novos Rumos da Engenharia. Foram levantadas, ainda, algumas propostas do Senge Jovem para o ano de 2015. Participaram do encontro os diretores do Senge-MG, Alírio Mendes Jr. e Ricardo Soares, a Coordenadora Estadual do Senge Jovem, Karla Gonçalves, e o Representante de Polo, Matheus Serôa. Além deles, o evento foi prestigiado por docentes da Instituição, engenheiros da comunidade e mais de 150 estudantes das Universidades e Faculdades da cidade.
Senge-VR: CNS exclui sindicato de comissão paritária sobre PLR A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) publicou edital, no dia 1/10, com a finalidade de eleger os representantes dos trabalhadores numa Comissão Paritária para estabelecer as regras de Participação dos Lucros e Resultados (PLR), garantindo também que todas as entidades sindicais representativas de trabalhadores indicassem um representante para integrar a referida comissão. Todavia, a regular representatividade do Senge-VR foi excluída no edital do direito de indicar um representante. Nesse sentido, o sindicato buscou a via judicial para ver reconhecido o seu legítimo direito. Numa apreciação preliminar da questão, o poder judiciário entendeu que o processo eleitoral da comissão paritária deveria ser suspenso para que a empresa apresente as razões de não permitir a participação do sindicato na indicação de um membro, para depois então decidir, definitivamente, se reconhece o direito. Agora, resta ao juiz aguardar as explicações da empresa (CSN), para depois posicionar-se quanto ao prosseguimento da eleição iniciada ou determinar a convocação de nova eleição, com efetiva participação do Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda.
Senge-PE: Contraproposta do ONS é aprovada na base Recife Depois de algumas rodadas de negociação, incluindo uma na capital pernambucana, a Proposta de Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2016 (ACT) dos empregados do Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) foi aprovada, em Assembleia, pelos trabalhadores de Recife, no último dia 14/10. Reunidos na sede do operador, localizado na Rua da Aurora, Recife, os empregados puderam votar sobre a aceitação, ou não, das cláusulas contidas na contraproposta do Operador, dentre elas, o reajuste salarial de 6,51% pelo IPCA, o aumento do tíquete refeição para R$40,00, a renovação das demais cláusulas e o acordo de estudo de algumas reivindicações que serão discutidas ao longo da vigência do ACT, como é o caso da participação no Plano Previdenciário, do Programa de Planejamento de Aposentadoria, do Incentivo Educacional, dentre outros.
Em regime de voto secreto, aprovado pela maioria dos presentes, o presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Pernambuco (Senge-PE), Fernando Freitas, deu início à distribuição das cédulas que foram usadas para que os trabalhadores pudessem votar a favor ou contra as propostas do ACT. Ao final, após todas as cédulas serem recolhidas, o quantitativo conferido com o total de assinaturas da ata de presença e a contagem das opiniões serem realizadas, totalizando 50 votantes, o Acordo 2014/2016 foi aprovado por 35 opiniões a favor, 14 contra e 1 abstenção.
Ainda na Assembleia, Fernando Freitas colocou em aprovação a cláusula 33º – ACT 2012/2014 que trata do “desconto, em folha de pagamento, das Contribuições Assistenciais e/ou Confederativas (artº 8, inciso IV, da Constituição Federal), respeitando as bases territoriais das categorias profissionais do ONS, efetuando o repasse em até 15 (quinze) dias após o desconto.”, que foi aceita por maioria absoluta dos presentes. O desconto será de 2%, dividido em 1% em cada mês, porém, respeitando o direito de oposição previsto na cláusula em questão, entre os dias 22 e 24 de outubro, caso o empregado não queira que a dedução seja feita, poderá enviar e-mail para o endereço dejanine.sengepe@gmail.com solicitando a não inclusão de seu nome na lista. “O Senge-PE concluiu mais um processo de negociação salarial de forma democrática e atuante. Participamos de forma ativa de cada mesa, levamos as reivindicações de cada categoria fazendo com que todos os seus anseios fossem ouvidos. Reafirmamos a nossa luta em favor dos trabalhadores do estado de Pernambuco, na certeza que possamos alcançar melhorias dignas.”, finalizou Fernando Freitas.
SEA-RN: nova diretoria toma posse A nova diretoria do Sindicato dos Engenheiros Agrônomos do Rio Grande do Norte (SEA-RN) irá realizar sua posse conjuntamente com as comemorações ao dia do Engenheiro Agrônomo. Uma parceria com a Associação Norte-Rio-Grandense de Engenheiros Agrônomos (ANEA-RN), o evento acontecerá no próximo dia 10/11 com inicio às 18h30 com a palestra sobre: “Cadastro Ambiental Rural”, e logo após às 20h será a posse. De acordo com o presidente eleito, Joseraldo do Vale, o SEA-RN irá fortalecer as atividades de valorização profissional da categoria. “Após passarmos por uma gestão provisória de um ano para regularização, atualizações estatutárias e realizar eleição da nova diretoria, iremos nesse novo mandato de quatro anos ampliar nossas ações no Estado, onde já foi iniciado o recadastramento do quadro de associados e filiação de novos filiados”, afirmou Joseraldo do Vale. A posse será na sede da ANEA/RN onde também esta funcionando o SEA/RN na avenida Santos Dumont, 479, conjunto Mirassol Capim Macio, Natal/RN.
Senge-RO completa 29 anos de luta e história
O Sindicato dos Engenheiros no Estado de Rondônia (Senge-RO) irá promover uma “Feijoada da Engenharia”, no próximo dia 8/11. O evento tem o objetivo de comemorar os 29 anos da entidade e acontecerá no Clube Social dos Peritos Criminais. Mais informações: (69) 9929-4500 / 9973-3334/ 3223-7647.
Entenda o decreto de Dilma sobre política de participação social
Classificado por alguns como “golpista”, “bolivariano” e até “bolchevique, o decreto de Dilma sobre política de participação social parece bem menos polêmico. Leia mais AQUI Uruguai rejeita redução de maioridade penal e terá segundo turno entre Vázquez e Lacalle Pou
Os dados iniciais da apuração oficial das eleições de ontem (26) no Uruguai confirmam que os candidatos Tabaré Vázquez e Luis Alberto Lacalle Pou definirão a presidência do país em segundo turno, marcado para o dia 30 de novembro. Em plebiscito que também foi realizado ontem, 53% dos uruguaios rejeitaram a redução da maioridade penal. Até o momento, com 82,1% das urnas apuradas pela Corte Eleitoral, Vázquez, ex-presidente e líder do partido governista, Frente Ampla, tem 45,8% dos votos, enquanto o opositor Lacalle Pou conquistou 31,5%. Na terceira colocação está o candidato do Partido Colorado, Pedro Bordaberry, com 13,3% das preferências. “Amanhã começa uma nova etapa, os uruguaios falaram e o povo uruguaio sabe se expressar com clareza. É nosso papel interpretar o que o povo diz. Teremos que ir para um novo embate. Encararemos a nova etapa na busca da presidência no diálogo, no respeito a outras forças. E além das maiorias, o caminho será buscar o diálogo e respeito, e conhecer as opiniões de outras forças e buscar seu apoio em políticas”, disse Vázquez, em discurso após a divulgação das pesquisas de boca-de-urna.
Leia mais AQUI Ecos da eleição: Não esqueçam o que eles escreveram A imprensa brasileira escavou o poço da dignidade no último fim de semana, em sua derradeira e desesperada tentativa de reverter a direção dos votos para a Presidência da República. Como na tradição recente, coube à revista Veja dar partida ao factoide que deveria interromper a tendência dos indecisos em favor da candidatura do Partido dos Trabalhadores. Não foi suficiente. Ainda que por margem estreita, Dilma Rousseff se reelegeu. Na segunda-feira (27/10), em processo de digestão do resultado indesejado, os principais jornais de circulação nacional assumem o discurso da conciliação proposto pela candidata vitoriosa e por seu oponente. A mais disputada eleição presidencial do presente século se encerra sob o signo da reforma política, tema que dominou a manifestação de Dilma Rousseff e que ganha algumas manchetes. Mas a proposta vem acompanhada de uma dúvida razoável: o Congresso Nacional abriria mão de decidir as novas regras em favor de um plebiscito, como propõe a presidente?
A profusão de análises que a imprensa oferece desde o começo da noite de domingo (26) dá ao leitor a sensação de que havia uma enorme riqueza de reflexões escondida por baixo do noticiário e das opiniões publicadas ao longo da campanha eleitoral.
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