.:. Informativo nº 61 :: 22 de Maio / 2014 .:.
Fisenge participa de Seminário Nacional de Política Energética
Entre os dias 19 e 20 de maio, a cidade de Belo Horizonte (MG) sediou o Seminário Nacional de Política Energética, com a presença de 14 entidades nacionais integrantes da Plataforma Operária e Camponesa pela Energia, além de representantes de trabalhadores da energia da Argentina, Colômbia, Costa Risca e Venezuela. A proposta do encontro foi de atualizar o debate sobre o atual modelo energético e buscar uma pauta comum que balize as ações para os próximos anos. A Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) integra a Plataforma Operária e Camponesa pela Energia e foi representada no encontro pelo diretor do Senge-RJ, Gunter Angelkorte. “A energia é usada pelo capitalismo como uma questão mercantilista. A luta tem que ser pela energia em favor dos povos latino-americanos e que o controle energético seja popular. É estratégico equacionar as demandas dos atingidos, dos trabalhadores do setor com a sociedade”, destacou Gunter.
O último seminário realizado no ano de 2012 pela Plataforma – uma organização criada em 2010 por trabalhadores do setor da energia (petroleiros, eletricitários e engenheiros), atingidos por barragens e Via Campesina –, em Brasília, resultou em um conjunto de proposições que visavam à materialização do diálogo entre a Plataforma e o Governo, para colocar a energia de fato à serviço do povo brasileiro, em especial das populações mais pobres. A política neoliberal implantada nos anos 1990 acentuou o papel da energia elétrica enquanto mercadoria. Após mais de duas décadas, o que se constata é o aumento dos preços da luz e o declínio da qualidade. As privatizações causaram milhares de demissões e a precarização do trabalho. Atualmente, a categoria dos eletricitários é a que apresenta mais mortes no país.
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Recife sedia reunião da diretoria executiva da Fisenge
No dia 16 de maio, a diretoria executiva da Fisenge se reuniu no Recife, Pernambuco. Entre os pontos de pauta o 10º Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros (Consenge), que será realizado entre os dias 27 e 30/8, em Búzios (RJ). “Temos acompanhado os encontros dos sindicatos e há um alto nível de debates, mobilização e organização”, destacou o presidente da Fisenge, Carlos Roberto Bittencourt.
Fisenge reivindica direitos de engenheiros em negociação com CBTU
Aconteceu, hoje (22/5), no Rio de Janeiro, uma reunião entre a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a diretoria da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) sobre as reivindicações dos engenheiros no Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015. Estiveram presentes o diretor de relações sindicais da Fisenge, Fernando Jogaib; o conselheiro do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ); Luiz Cosenza; e o diretor do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Minas Gerais (Senge-MG), Ricardo Soares. De acordo com Jogaib, os dois pontos estratégicos da negociação são o pagamento linear pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 6,28% e mais um nível salarial, cerca de 2,7% de ganho real conforme tabela, e a recomposição do Salário Mínimo Profissional (SMP). “A CBTU não vem cumprindo a lei 4.950-A/66 e esta questão foi colocada na mesa. A empresa informou que irá recompor o SMP em processo administrativo ainda em 2014”, disse Jogaib. Nos últimos dois acordos, o aumento foi horizontal a todos os trabalhadores. Dos 3.000 empregados, cerca de 90 são engenheiros lotados nos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais e Rio de Janeiro. “O momento é de mobilização das nossas bases para garantirmos nossas reivindicações”, alertou Jogaib.
Raul Otávio é eleito conselheiro federal do Confea
Por 1.601 votos a 349, o candidato às eleições para conselheiro federal do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Raul Otávio da Silva Pereira, foi eleito na modalidade Engenharia Elétrica. A votação ocorreu na última quarta-feira, 14 de maio. “Parabenizamos a chapa eleita Raul Otávio/João José e temos a certeza de uma atuação firme por transparência e fortalecimento das entidades de classe”, disse o presidente da Fisenge, Carlos Roberto Bittencourt”. As urnas eletrônicas ficaram disponíveis nas sedes e inspetorias do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) e na sede da Cemig. Raul Otávio e o suplente João José Soares derrotaram os candidatos Krisdany Vinicius Santos de Magalhães Cavalcante e Marita Arêas de Souza Tavares. Os novos conselheiros irão exercer um mandato que vai do dia 30 de maio de 2014 a 31 de dezembro de 2016. A campanha teve como slogan: “Um mandato participativo e transparente”. Segundo os conselheiros eleitos, as ações no Confea irão se pautar pelo interesse maior da nação brasileira, na defesa da ética profissional e dos interesses dos profissionais, na busca pelo fortalecimento das entidades de classe, no aprimoramento da legislação profissional, na busca da padronização de procedimentos em todo o país e na representação no plenário do Confea dos profissionais do Estado de Minas Gerais.
Engenheira Eugênia reivindica ampliação da licença-paternidade
Após a entrega da pauta de reivindicações, Engenheira Eugênia ao lado de sindicalistas iniciaram a primeira rodada de negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Os patrões negociam pesado e os trabalhadores e as trabalhadoras não abrem mão da ampliação da licença-paternidade. Hoje, a Constituição Federal prevê cinco dias. No entanto, este período curto não garante o exercício da divisão de responsabilidades familiares e domésticas. Os quadrinhos têm periodicidade mensal. Contribua você também e ajude a divulgar! As contribuições poderão ser enviadas diretamente para o e-mail da engenheira Eugênia: engenheiraeugenia@gmail.com ou para comunicacao@fisenge.org.br Será mantido total sigilo de fonte de todos os depoimentos e de todas as histórias enviadas. A publicação é livre, desde que citada a fonte. Senge-RJ realiza atividade preparatória em Encontro Estadual
O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) iniciou nesta quarta-feira (21/05) o Encontro Estadual preparatório para o Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros (Consenge). O encontro tem o objetivo principal de subsidiar os debates regionais que indicarão diretrizes para os debates do 10º Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros (Consenge). A mesa de abertura foi composta pelo presidente do Senge-RJ Olímpio Alves dos Santos, pelo ex-presidente da instituição, Sérgio Almeida, e pelo mestre em políticas públicas e professor da UERJ, Rafael Bastos. O último substituiu o doutor em políticas públicas Helder Molina, que não pode comparecer. O debate do primeiro dia foi sobre o tema central do congresso “Um projeto de nação para o Brasil”. Olímpio Alves dos Santos, destacou a importância do debate sobre questões políticas, conjunturais e estruturais. Sergio Almeida afirmou que a análise de conjuntura política é algo difícil de fazer, mas é necessária. “Ela nos permite tomar decisões para prosseguir em nossa luta política”, avaliou. Em sua palestra, Almeida analisou a distribuição de poder na sociedade brasileira. Avaliou os resultados dos governos Lula e Dilma. Rafael Bastos abordou o tema central do evento: projeto político de nação. Ele buscou localizar a engenharia no contexto de desenvolvimento, no Brasil e no mundo.
O Encontro segue com a programação nos dias 27, 28 e 29/5. O estado do Rio de Janeiro volta a ser o anfitrião do CONSENGE 20 anos depois do segundo congresso, realizado em 1993.O tema “Energia e desenvolvimento” será debatido pelo ex-diretor de exploração e produção da Petrobras, Guilherme Estrella; e pelo coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, Nivaldi José de Castro. Já o tema “Infraestrutura de transporte e telecomunicações” contará com palestra do engenheiro civil e presidente da Academia Nacional de Engenharia, Paulo Vivacqua. O encerramento (29/5) terá o debate “Projetos de inclusão sindical e formação política”, com o professor Helder Molina.
SEA-RN promove encontro de engenheiros
Aconteceu segunda-feira (19/5) o Encontro Estadual do Sindicato dos Engenheiros Agrônomos do Rio Grande do Norte (SEA-RN). O presidente da Fisenge, Carlos Roberto Bittencourt e o diretor financeiro, Eduardo Piazera estiveram presentes no Encontro. Foram definidas propostas sobre “Políticas agrária e agrícola”; “Formação profissional” e “Política sindical e suas interfaces”. De acordo com o presidente do SEA-RN, Joseraldo do Vale o encontro atendeu às expectativas da direção e avançou na definição de políticas e de organização. “O SEA-RN existe desde 1978 e agora tem a oportunidade de contribuir em ações nacionais com a Fisenge”, afirmou Joseraldo. O 10º Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros (Consenge) receberá pela primeira vez o Sindicato dos Engenheiros Agrônomos do Rio Grande do Norte, que se filiou à Fisenge no final do ano passado. Senge-BA realiza eleições pela internet
O processo eleitoral do Sindicato dos Engenheiros da Bahia (Senge-BA) será realizado entre os dias 2 e 5/6. A votação será eletrônica. A chapa única “Compromisso com a engenharia e o Brasil” tem como candidato à presidência, o engenheiro civil, Ubiratan Félix. Todos os associados aptos a votar receberão via e-mail uma senha que dará acesso ao sistema responsável pelo registro e contagem de votos. Os eleitores também poderão votar na própria sede do Senge-BA, entre 9h e 20h do período da votação, onde haverá um computador disponível para atender ao processo eleitoral e uma equipe de apoio para tirar eventuais dúvidas. O resultado será publicado no dia 6 de junho. Conheça as propostas da chapa AQUI Senge-PR: Justiça do Trabalho manda Copel acabar com terceirização na área deenergia
A Justiça do Trabalho determinou que a Copel ponha fim à terceirização de atividades fins, que abrangem a geração, distribuição e manutenção da rede elétrica, e que hoje atinge 70% dos serviços prestados pela empresa, segundo investigação do Ministério Público. Por decisão unânime, os desembargadores da 7ª turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 9.ª Região definiram que a Companhia Paranaense de Energia deve rescindir os contratos com as empresas terceirizadas, além de pagar danos morais coletivos no valor de R$ 150 mil, a serem revertidos para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A estatal paranaense tem 180 dias para encerrar os contratos vigentes com terceiros, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A decisão judicial foi proferida, no último dia 29 de abril, pelo relator do processo, Desembargador do Trabalho, Ubirajara Carlos Mendes. Leia mais AQUI
Seagro-SC: Engenheiros agrônomos discutem segurança alimentar e responsabilidade profissional em encontro na capital
Segurança alimentar e a responsabilidade profissional do engenheiro agrônomo será o tema central do 8º Congresso Estadual de Engenheiros Agrônomos que, durante os dias 28, 29 e 30 de maio, na sede da FIESC, em Florianópolis, irá mobilizar engenheiros agrônomos de toda Santa Catarina. São esperados para o evento mais de 350 participantes, entre profissionais da área, docentes e estudantes de agronomia. Projeções indicam que o Brasil em alguns anos deve tornar-se o maior produtor mundial de alimentos. Por outro lado, existe uma necessidade e uma demanda cada vez maior da sociedade por alimentos sem agrotóxicos, seguros e de procedência conhecida. Leia mais AQUI FUP exige 100% de reposição dos postos de trabalho do Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário Em meio ao arsenal de ataques da mídia e da direita que de tudo fazem para desmoralizar a Petrobrás, a presidenta da empresa “comemora” a redução de custo de R$ 13 bilhões conquistados com o PIDV, tratando como um fardo os trabalhadores que tanto contribuíram para o crescimento da estatal. De forma autoritária e à revelia dos sindicatos, a Petrobrás implementou o programa, desprezando as principais propostas da FUP para resolver a situação dos petroleiros aposentados que continuam na ativa. Desde o início do ano, quando o PIDV foi apresentado, a Federação criticou as discriminações geradas pelo programa e condenou a redução de efetivos, deixando claro que todos os postos de trabalho deveriam ser integralmente repostos. Em teleconferência com analistas e investidores no último dia 12, a presidenta da Petrobrás informou que tem “como premissa de reposição 60% dos desligamentos e a prioridade é de áreas operacionais”. A FUP está cobrando uma reunião urgente com a empresa para tornar a exigir recomposição de 100% das vagas dos 8.298 trabalhadores que aderiram ao PIDV, o que reduziu em 12,4% os efetivos da empresa, impactando a categoria, que já sofre com dobras, acúmulo de funções e riscos constantes de acidentes.
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Dica de filme: Cabra marcado para morrer
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