.:. Informativo nº 39 :: 30 de Agosto / 2013 .:. 20 anos de fundação da Fisenge: Em 1999, economia brasileira era devorada pela crise cambial
No final dos anos 1990, o jornal da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) abordou na matéria de capa as consequências da crise cambial no país. Na época, a participação do Brasil no total de desempregados no mundo era de 5,09%, o maior percentual já registrado. O país ocupava o quarto lugar em número absoluto de desempregados. .:. Informativo nº 39 :: 30 de Agosto / 2013 .:. Fisenge participa de ato público de lançamento do movimento em defesa de Eleições Limpas Aconteceu no dia 29/8, o lançamento do Movimento em Defesa do Projeto de Iniciativa Popular Eleições Limpas, na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e juiz Márlon Reis fez uma reconstrução histórica das mobilizações desde a aprovação da lei Ficha Limpa. “A primeira lei de iniciativa popular foi em 1999, que proibia a compra de votos. Foi preciso uma mobilização de mais de um milhão de pessoas para pressionar pela aprovação e ainda tivemos que defendê-la de 13 projetos de lei que a mutilariam. Em 2002, surge o MCCE com a simples missão de proteger a lei, que foi blindada pela mobilização popular. Em seguida, aprovamos o Ficha Limpa, que ataca a consequências e barra na seleção do candidato. Agora, vamos às causas: o abuso do poder econômico e a garantia de que os mandatos não terão apadrinhamento empresarial, nem individual”, afirmou. O MCCE tem o objetivo de cumprir um papel pedagógico sobre o sistema eleitoral brasileiro para que o cidadão tenha clareza na votação. Com este entendimento, diversas entidades e movimentos sociais, dentre elas a Fisenge, encampam a luta pela reforma política. O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cézar Britto ressaltou que a unidade é fundamental nesse momento. “Voto não tem preço, tem consequência, e não pode ser utilizado como balcão de negócios. É preciso valorizar a política, e não a politicagem e, por isso, essencial o fortalecimento dos partidos”, apontou. Uma das organizações que aderiu ao movimento foi a União Nacional dos Estudantes (UNE). “Nunca houve um momento tão favorável para pautar a reforma política no Brasil. Milhares de jovens estão nas ruas e querem interferir nos rumos deste país. Precisamos criar um sistema eleitoral mais democrático, com mandato voltados para o interesse popular. A reforma política é a mãe das reformas e precisamos firmar um pacto nacional em defesa da democracia brasileira”, disse a presidenta da UNE, Virgínia Barros. No debate, dois pontos foram centrais: o financiamento de campanha e a lista fechada para votação nos partidos políticos. O Brasil viveu e ainda vive um momento de mobilização popular nas ruas, sob um discurso perigoso de antipartidos e antipolítica. “O discurso da antipolítica é o discurso da ditadura militar. Precisamos combater a política de celebridades dominada pelo poder econômico. Alguns colegas no parlamento dizem que devemos votar uma minirreforma, mas não mudaremos nada se não avançarmos em questões estruturais. Convoco a todos e a todas a se engajarem nessa campanha e pressionarem pela inclusão do projeto na pauta e sua aprovação na primeira quinzena de setembro”, finalizou o deputado federal Henrique Fontana (PT/RS). A Fisenge foi representada por Jorge Antonio. Fisenge contra as terceirizações: Leia a opinião de especialistas sobre o PL 4330
O projeto de lei 4330/2004, de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), pretende regulamentar a terceirização do trabalho. Mas legaliza a contratação de prestadoras de serviços para executarem atividades-fim da empresa, ou seja, aquelas para as quais foram constituídas. Hoje, baseado em um entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, ela é possível apenas para funções que não são essenciais. Outro ponto polêmico é que o PL dificulta a responsabilização de empresas por conta de violações trabalhistas de suas terceirizadas. Centrais sindicais afirmam que o projeto pode contribuir com a precarização do trabalho e têm se manifestado de forma contrária a ele. Reclamam que, com ele transformado em lei, os chamados “coopergatos” (cooperativas montadas para burlar impostos) e os “PJs” irão se multiplicar e o nível de proteção do trabalhador cair. Segundo eles, setores como empresas têxteis, de comunicações e do agronegócio têm atuado pela liberalização da terceirização. O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias (PDT), deu uma declaração defendendo a aprovação do projeto, indo ao encontro do que pediu o empresariado na comissão quadripartite (que incluiu também governo, parlamentares e trabalhadores) montada para discutir o tema.
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Frente Nacional entrega documento ao Ministro das Cidades e pede fim das PPP’s A Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental, da qual a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) faz parte, entre outras entidades do movimento sindical e popular, esteve em audiência com o Ministro das Cidades, Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro, na segunda-feira, dia 26/8, em Brasília. O objetivo do encontro foi apresentar um conjunto de propostas, que busca promover o avanço do saneamento público, setor estratégico para o país. No encontro, foi reforçada a posição contrária da Frente Nacional às Parcerias Público-Privadas (PPP) e a necessidade do fortalecimento do setor público. Também foi entregue um ofício ao ministro que reivindica, entre outras coisas, a criação de um Fundo Nacional para Universalização do Saneamento. Marcos Helano Montenegro representou a Fisenge no encontro.
Senge-MG se pronuncia sobre a pretensa importação de engenheiros para atender às Prefeituras Municipais
A notícia veiculada pela Agência Estado, no dia 11/08/2013, de que “A presidente Dilma Rousseff já está estudando um modo de facilitar a vinda de engenheiros estrangeiros para trabalhar no Brasil, assim como fez com profissionais da área da saúde, no Programa Mais Médicos”, com a justificativa de que “faltam nas prefeituras especialistas dispostos a trabalhar na elaboração de projetos, básico e executivo, fundamentais para que a cidade possa receber recursos da União”, constitui uma interpretação equivocada, diante de uma propalada escassez de engenheiros no país que os fatos têm provado que é mais um mito que uma realidade. Além da constatação de que vários setores, como a Engenharia Consultiva, vivem no momento uma grave crise com demissões de centenas de profissionais em Minas Gerais, estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) já desmistificou esta questão.Segundo o órgão federal, o número de engenheiros existentes e a se graduarem no Brasil seriam suficientes para um cenário de crescimento médio anual entre 3 e 5% do PIB, sendo que o país vem crescendo abaixo destes números desde 2010.
Leia mais AQUI Senge-RO: Engenheiros e arquitetos dizem sim à “Chapa Compromisso” Com o “V” da vitória, integrantes da diretoria executiva comemoraram a votação com grande entusiasmo. A Chapa “Compromisso” venceu a eleição do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Rondônia (Senge-RO) com 60,2% de comparecimento da categoria. Segundo o presidente da Comissão Eleitoral, José Trajano dos Santos, o número de associados aptos a votar era de 140, que tiveram à disposição sete urnas – duas itinerantes e cinco fixas, distribuídas em cinco cidades: Porto Velho, Ariquemes, Cacoal, Ji-Paraná e Vilhena. Ao final, foram contabilizados 87 votos válidos a favor da chapa “Compromisso” e nenhum voto branco e ou nulo.
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Nova representante do SEAGRO-SC no Coletivo de Mulheres A diretora secretária regional de Blumenau, engenheira agrônoma Fabiana Alexandre, é a nova representante do SEAGRO-SC no Coletivo de Mulheres da Fisenge (Federação Interestadual de Sindicato de Engenheiros). O nome da diretora foi aprovado na reunião do Conselho Deliberativo do sindicato dias 13 e 14/08. Fabiana vai substituir a ex-diretora de Caçador, Darclé Clauberg, que pediu afastamento das suas funções por ter se desligado da empresa onde trabalhava (Epagri). Fabiana é funcionária de carreira da Cidasc. O Coletivo de Mulheres da Fisenge tem sido importante fórum de debate e de ações propositivas nas questões de gênero e de combate a discriminação ainda existentes contra a mulher engenheira. A diretoria executiva do Seagro agradece a contribuição dada pela colega Darclé e deseja sucesso no novo desafio assumido pela nova representante que irá realizar o trabalho em conjunto com a representante suplente, que continua sendo a diretora secretária do Seagro Rosilda Helena Feltrin.
Senge-RJ:Aprovada pauta específica da Eletronuclear
Foi aprovada em assembleia realizada nesta terça-feira (20), a pauta específica dos funcionários da Eletronuclear. O texto apresentando pela empresa possui os mesmos pontos da pauta específica de 2012. No entanto, como a pauta nacional, o acordo terá validade de dois anos.De acordo com o diretor de negociações coletivas do Senge-RJ, Gunter de Moura Angelkorte, durante a reunião realizada com a Eletronuclear nesta segunda-feira (19), os dirigentes sindicais questionaram a empresa de que forma os dias de greve em 2012 seriam devolvidos.
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Senge-ES: trabalhadores aprovam convenção coletiva
A base de trabalhadores das empresas de Engenharia e Arquitetura Consultiva aprovou a renovação da Convenção Coletiva 2013/2014 com o sindicato patronal Sinaenco. O acordo foi aprovado em assembleia realizada dia 21/8, na sede do Sintec-ES, em Vitória. Mais uma vez o SENGE-ES e SINTEC-ES obtiveram um acordo que garante melhor benefício para os trabalhadores. A Convenção Coletiva tem duração de dois anos.
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Senge-PR promove pesquisa entre engenheiros
O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR) está realizando uma pesquisa telefônica com os profissionais de engenharia de todo o estado, associados ou não ao sindicato. O trabalho faz parte de um projeto estratégico de ampliação dos serviços da entidade na defesa dos interesses dos profissionais da categoria. O atendimento à ligação e a resposta às perguntas são essenciais para a valorização da profissão dos engenheiros paranaenses.
Presidente da CUT-RJ visita Senge-VR
O presidente da CUT-RJ (Central Única dos Trabalhadores do Rio de Janeiro), Darby de Lemos Igayara, visitou a sede do SENGE-VR, na tarde de quinta-feira, dia 22. O presidente do Sindicato, João Thomaz, apresentou uma retrospectiva dos 48 anos de luta do Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda e sua participação na área trabalhista e social. O encontro reforçou também a ligação do Senge-VR com a Fisenge desde a sua fundação, há 20 anos. “O encontro foi importante pois externalizamos a questão do cenário do desenvolvimento sindical na região, com foco nos direitos dos trabalhadores, relacionadas à políticas governamentais”, disse o presidente João Thomaz, acrescentando que o SENGE foi convidado para uma visita à base da CUT, no Rio de Janeiro.
Senge-BA marca presença no EREEC-NE Nos dias 22 e 23 foi realizado I Encontro Regional de Estudantes de Engenharia Civil do Nordeste (EREEC-NE) no Grand Hotel Stella Mares (Salvador-BA). O Senge BA é uma das entidades apoiadoras da iniciativa que tem expectativa de público de até mil pessoas, entre estudantes de graduação, pós-graduação, professores e profissionais da área. Coordenador geral do EREEC-NE, o estudante Evaldo Moraes destacou a importância da iniciativa para produção e difusão do conhecimento em Engenharia Civil. “Essa é uma grande oportunidade de se ampliar os horizontes e estabelecer novos contatos para a formação acadêmica e para o mercado de trabalho”, disse Moraes. Leia mais AQUI Atingidos por barragens fazem encontro histórico em São Paulo
De 2 a 5 de setembro acontece na cidade de Cotia, na Grande São Paulo, o Encontro Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que contará com a participação de mais de 3 mil pessoas de todo o Brasil e representantes de cerca de 20 países. O objetivo do evento é fazer uma grande mobilização para que o governo federal institua uma Política Nacional de Direitos para essas populações, além de discutir a política energética nacional e denunciar as violações de direitos humanos que acontecem sistematicamente nas barragens em todo o país.Há décadas o Estado brasileiro desenvolveu um marco regulatório forte para garantir a construção das hidrelétricas em todas suas etapas, desde o planejamento, concessão e liberação da obra, até a liberação de recursos financeiros necessários. Entretanto, não existe nenhuma política específica que garanta os direitos das populações atingidas que são obrigadas a sair de suas terras para dar lugar ao lago. Por isso, os atingidos por barragens fazem lutas desde os anos 70 para defender e garantir seus direitos. Leia mais AQUI |