nº 24 :: 10 de Abril / 2013
20 anos de fundação da Fisenge
“O movimento de engenheiros sempre esteve presente na luta pela construção de uma sociedade fraterna e igualitária”, Carlos Roberto Aguiar
De Coordenação a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge). Quem conta esta história é o primeiro presidente da federação, Carlos Roberto Aguiar, trabalhador do setor elétrico que também foi presidente do Senge, em Pernambuco.
Confira a entrevista AQUI
.:. Informativo eletrônico nº 23 :: 30 de Março / 2013 .:.
Fisenge lança selo comemorativo de 20 anos de fundação
Foi lançado neste mês de abril, o selo comemorativo de 20 anos de fundação da Fisenge. Dentre as ações para comemoração da data estão: a publicação de uma revista especial; um livro de memória e um ato comemorativo no dia 26 de setembro, no Rio de Janeiro.
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Governo federal irá receber Plataforma Operária e Camponesa pela Energia
Na próxima terça-feira, dia 16, representantes do Governo Federal e da Plataforma Operária e Camponesa pela Energia e irão se reunir para debater a atual conjuntura do setor elétrico. “A renovação das concessões e a redução da tarifa de energia são medidas fundamentais, considerando a importância de um serviço público de energia. No entanto, é preciso avançar mais e propor mudanças estruturais como, por exemplo, a revisão do sistema tarifário, a garantia dos direitos dos trabalhadores e condições de trabalho”, explicou o representante da Fisenge na Plataforma, Ulisses Kaniak. Também irão à Mesa de Energia, os diretores da Fisenge: Fernando Freitas, Fernando Jogaib, José Ezequiel Ramos e Gunter Angelkorte.
Fisenge participa de pesquisa internacional sobre desigualdade socioeconômica Nessa terça-feira, dia 2, o secretário-geral da Fisenge, Clovis Nascimento recebeu a pesquisadora Jô Portilho, da direção da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT). Coordenada pela Universidade Global do Trabalho (Global Labour University – GLU), a pesquisa é realizada em quatro países (África do Sul, Alemanha, Brasil e Índia) e aborda questões sobre desigualdade socioeconômica. De acordo com Jô Portilho, o objetivo é identificar estratégias de luta no combate à desigualdade. “A partir deste material, iremos organizar as informações para que possam servir de referência nacional e internacional para o movimento sindical”, explicou. Quando questionado sobre um dos principais problemas da desigualdade socioeconômica brasileira, Clovis foi enfático: “Certamente, a desigualdade se dá devido ao arrocho salarial da classe trabalhadora. O salário mínimo no Brasil avançou muito, mas ainda não é o ideal”, afirmou. No Brasil, cerca de 13 federações estão sendo arguidas, além de sindicatos maiores da base da CUT, que é a única central sindical da América Latina que participa da coordenação da GLU. |
Conferência Mundial de Engenheiros acontece em Oslo Começa na sexta-feira, dia 12, a Conferência Mundial dos Engenheiros, no Centro de Conferências da Sociedade Norueguesa de Engenheiros e Tecnólogos, em Oslo. Dentre os objetivos estão: a compressão dos principais desafios frente à engenharia globalizada; a construção de uma rede global de sindicatos de engenheiros para troca de informações e experiências; a contribuição para o desenvolvimento de planos nacionais para a organização dos engenheiros em seus sindicatos; e fomentar instrumentos que reforcem a função social da engenharia. Após este evento, nos dias 15 e 16 de abril, acontecerá a Conferência Mundial de Profissionais e Diretores da Uni Global Union, em Londres. Representarão a Fisenge, o presidente, Carlos Roberto Bittencourt, e o diretor Agamenon Oliveira. Para a mesa “Building an Inclusive P&M Workforce and Union Culture” (“Construindo uma Força de Trabalho Inclusiva e uma Cultura de União”), foi convidada a estudante Tainá Andreoli Bittencourt, que representará a Fisenge na palestra sobre a organização dos estudantes de engenharia. Diretora da mulher da Fisenge ministra palestra sobre assédio moral no I Encontro Nacional de Petroleiras O empoderamento da mulher petroleira no ambiente de trabalho, nos sindicatos, organizações públicas e demais esferas da sociedade organizada foi um dos temas do I Encontro Nacional de Petroleiras Fupistas, que aconteceu entre os dias 05 e 07 de abril, no Rio de Janeiro. Organizado pelo Coletivo Nacional de Mulheres Petroleiras, em conjunto com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos. O evento tem como mote “Lugar de mulher é onde ela quiser! E ela quer estar em todos os lugares!”. O encontro teve a finalidade de ampliar a organização da mulher petroleira e fortalecer o enfrentamento aos assédios moral e sexual, entre outras bandeiras de luta e reivindicações específicas do universo feminino. No sábado, dia 6, aconteceu o debate “Assédios sexual, moral e violência contra as mulheres nos ambientes de trabalho e na sociedade”, com a participação da diretora da mulher da Fisenge, Simone Baía, que falou sobre as ações de combate ao assédio moral pela experiência do Coletivo de Mulheres. Fisenge participa do Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Começa hoje, dia 10, o II Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Civil (ENEC), em Florianópolis. Com o tema “Unir, ampliar horizontes e motivar”, o encontro tem o objetivo de refletir sobre os desafios do exercício profissional e sua função social, além de promover o intercâmbio de experiências. O diretor da Fisenge, Jorge Dotti, irá participar da solenidade de abertura do evento. “Esta é uma oportunidade de levar uma palavra de motivação e incentivo aos futuros colegas engenheiros, destacando a importância da organização associativa e sindical dos engenheiros, visando à valorização profissional, à busca por novos espaços e à luta por direitos”, explicou. Jorge também lembrou que “as principais mudanças que o país precisa, passam, necessariamente, pela mobilização da juventude e dos movimentos sociais, contexto no qual os futuros engenheiros têm papel fundamental”. O evento, que vai até o dia 12, também contará com a palestra “O mercado de trabalho para os engenheiros civis: fundamentos e perspectivas”, proferida pelo diretor da Fisenge, Valter Fanini. “Este é um momento muito oportuno para ressaltarmos a importância da defesa do Salário Mínimo Profissional (SMP), numa campanha de valorização e a importância da engenharia nas transformações sociais”, explicou. Confira a programação completa AQUI Fisenge subscreve documento a favor do financiamento público de campanha A defesa do financiamento democrático de campanha é o mote do manifesto divulgado pelo Movimento Nacional de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Concomitante ao documento, assinado pela Fisenge, foi realizado um ato público, no dia 8 de abril, no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em Brasília. “O atual sistema político brasileiro está viciado. Abre caminho para a corrupção eleitoral e para uma representação política que, em muitos casos, não atende às aspirações do povo brasileiro. Com isto, distorce a vontade popular limitando o alcance de uma verdadeira democracia política.Desta forma cresce na sociedade a exigência de uma Reforma Política Democrática. A Lei da Ficha Limpa cumpriu importante papel ao atacar as consequências da corrupção eleitoral. Agora é necessário enfrentar suas causas”, afirma o documento. Leia o manifesto completo AQUI Diretoria da Confetu se reúne no Rio de Janeiro
A diretoria da Confederação dos Técnicos e Trabalhadores Universitários (Confetu) se reuniu na manhã desta sexta-feira, dia 5, no Rio de Janeiro. Além de questões práticas para a formalização da Confetu, a diretoria traçou ações e estratégias no campo da atuação política. “Nosso objetivo é apoiar os sindicatos de nossas federações, fortalecer a CUT e ampliar nossa atuação nos espaços de negociação coletiva”, afirmou o presidente da Confetu, Clovis Nascimento, que representa a Fisenge, ao lado do diretor Ulisses Kaniak. A Confetu agrega a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) e a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA). Composição da Confetu: Presidência: Clovis Nascimento Secretaria Geral:Eduardo Bimbi Secretaria de Relações do Trabalho: Ulisses Kaniak Secretaria Nacional de Política Sindical: Olímpio Santos Secretaria de Administração e Finanças: Jeferson Salazar Secretaria de Comunicação: Valeska Peres Confea concede registro profissional a engenheiros graduados em Segurança do Trabalho Em plenária realizada entre os dias 20 e 22 de março, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) concedeu o registro profissional aos graduados em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Unipac (Universidade Presidente Antônio Carlos), de Conselheiro Lafaiete. O resultado positivo foi fruto de um grande trabalho realizado pelo Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG) em conjunto com os graduados e estudantes do curso de Engenharia de Segurança do Trabalho. A decisão do Confea já foi publicada e pode ser encontrada no site da instituição no link a seguir: http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=51495. O número da decisão é PL -0153/2013.De acordo com o documento do Conselho Federal, o Crea-MG deve conceder o registro definitivo para os egressos do curso de graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho da Unipac que já concluíram o curso até a data da decisão, ou seja, 22 de março. Além disso, o Confea determina que as atribuições profissionais do egresso sejam definidas pelo Crea-MG com base estritamente no projeto pedagógico do referido curso. Leia mais AQUI Senge-PR defende estudo de demanda do transporte e gestão metropolitana da mobilidade em audiência pública na Câmara O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR) defende que Curitiba tenha uma política de mobilidade urbana com foco metropolitano e que o transporte público de qualidade tenha aferimento real da demanda e seja associado à distribuição populacional. As sugestões do sindicato foram apresentadas pelos diretores Valter Fanini e José Ricardo de Faria em palestra na segunda audiência pública do Fórum Popular de Mobilidade Urbana, realizada nesta quarta-feira, 3, na Câmara Municipal de Curitiba. “Faltam instrumentos de planejamento que quantifiquem a demanda atual e futura do sistema de transporte da grande Curitiba. O modelo implantado na década de 70 está defasado e não evoluirá em qualidade sem uma pesquisa de origem/destino que calibre o sistema”, afirmou o diretor-financeiro do Senge-PR Valter Fanini. Leia mais AQUI Senge-VR conquista reversão das demissões feitas pela CSN/FEM Em novembro de 1997, Fábrica de Estruturas Metálicas AS (FEM), então subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), demitiu, por justa causa, um grupo de engenheiros, inclusive gerentes, com mais de dez anos de serviços prestados à empresa. À época, ainda no início do processo de privatização da CSN, a demissão, da forma como foi feita, causou grande comoção entre os trabalhadores pois, todos os demitidos, sem exceção, eram muito conhecidos por sua capacidade técnica, dedicação ao trabalho e, principalmente, por terem atuação firme em defesa dos direitos dos trabalhadores em geral e da empresa. Leia mais AQUI Senge-RJ entra com ação contra a Comlurb O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) entrou com uma ação judicial contra a Comlurb. O objetivo da ação é garantir a participação do Senge-RJ nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho. O processo foi protocolado no dia 26 de março. O pedido foi encaminhado ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O documento inclui reajuste salarial, estabilidade no emprego, transparência dos órgãos gestores da empresa e Participação no Lucro ou Resultado (PLR), entre outros direitos. “Esta ação é suscitada quando são frustradas as tentativas de negociação entre as partes para chegar a um acordo sobre melhores condições de trabalho. Em razão da inviabilidade das próprias partes chegarem a um consenso, a demanda é levada ao poder judiciário, para que analise as propostas e decida sobre o impasse”, explicou Beatriz Pereira dos Santos, advogada responsável pelo processo. Artigo de Mino Carta sobre a regulação da mídia Proponho um teste aos leitores. Qual é o país onde a mídia está na mão dos oligopólios? Qual é o país onde esta mesma mídia alinha-se de um lado só, sistematicamente contrária a qualquer esforço igualitário e, portanto, a favor da reação? Qual é o país onde os profissionais do jornalismo chamam o patrão de colega? Qual é o país onde nas redações ainda se afirma o diretor por direito divino? Evitarei fornecer a resposta certa ao pé da página, eventualmente impressa de cabeça para baixo. De fato, a resposta é do conhecimento até do mundo mineral. Poderia, porém, acrescentar outras perguntas ao questionário. Por exemplo. Qual é o país que se recusa a valorizar a memória a bem de seu progresso? Qual é o país onde uma ditadura feroz é apresentada como ditabranda e onde uma comissão dita da verdade, chamada a reconstituir os crimes que se seguiram ao golpe civil-militar, hesita e negaceia? Leia mais AQUI
Um dos grandes desafios do crescimento é o da formação e capacitação de engenheiros. Passa pela criação de vagas, abertura de novas faculdades de qualidade. Mas, também, pela mudança do enfoque da formação do engenheiro. O Seminário “Formação de Engenheiros no Brasil”, promovido pelo Brasilianas, trouxe informações relevantes sobre o momento. Todo engenheiro necessita de uma sólida formação em algumas ciências exatas, da matemática à física. Tem que dispor do instrumental matemático necessário para identificar e resolver problemas. Dada a base, há um movimento de mudar radicalmente a pedagogia do ensino, de maneira a aproximar a formação do engenheiro do mundo real. Leia mais AQUI
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