Na América Latina e no Caribe, a ONU estima que sejam mais de 100 milhões de pessoas nessa situação
Gisele Barbieri, de Brasília (DF)
A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou no dia 2 de janeiro que em torno de 40% da população mundial ainda não tem acesso a instalações sanitárias adequadas, ou seja, cerca de 2. 600 milhões de pessoas em todo o mundo. Na América Latina e no Caribe, a ONU estima que sejam mais de 100 milhões de pessoas sem saneamento adequado. A entidade procura avaliar as condições de saúde e bem estar da população sem este serviço.
O ano de 2008 foi instituído pela ONU como o “Ano Internacional do Saneamento”. A Organização pretende, a partir disso, acelerar a corrida dos países que se comprometeram em atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), reduzindo pela metade até 2015, o número de pessoas que vivem na miséria e as condições precárias de saneamento no mundo.
O secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, alerta que as melhorias no saneamento básico estão diretamente ligadas a outras metas como a redução da pobreza e da mortalidade infantil. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) aponta que em algumas regiões, as péssimas condições de saneamento básico favorecem o crescimento dos índices de mortalidade infantil. Várias crianças apresentam diarréia causada por infecções transmitidas pelo contato de mãos sujas com a boca.
Fonte: Radioagência NP