Mais de 120 povos indígenas de Equador, Peru, Bolívia, Argentina e Chile estiveram presentes no FSM2009. Eles propuseram soluções para o que chamaram de “crise da civilização” e convocaram todos os povos a lutarem em defesa da mãe Terra.
AO longo do dia, nas tendas de Povos Indígenas e Direitos Humanos se debateram os processos e alternativas indígenas em relação à “Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sulamericana”, IIRSA, cujos megaprojetos deixam vulneráveis os territórios, o meio ambiente e as riqueisas naturais de cada país, na opinião dos indígenas.
A terra e territórios, idenditade e comunidade foram os temas centrais da primeira jornada do seminário “Crise da Civilização”, que prosseguiu debatendo sobre a crise do Estado-Nação, autonomia, autogoverno e Estado Plurinacional Comunitário.
A contrução da institucionalidade própria foi outro dos importantes temas que concentraram a atenção dos participantes no FSM, que se contagiaram com a força indígena de suas danças, que ocorreram principalmente na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).
Também no dia 30 foi realizada a preparação para o “I Encontro Continental de Mulheres Indígenas”, que se reunirão nos dias 27 e 28 de maio em Puno, Peru. Também foram discutidas as possibilidades para a realização do IV Encontro Contunental de Povos e Nacionalidades Indígenas do Abya Yala (nome dado ao continente americano pela etnia Kuna do Panamá e Colômbia antes da chegada de Cristóvão Colombo e dos europeus) e para a realização do II Encontro da Infância e Juventude Indígenas.
Os temas em debate na jornada são, também, saúde dos povos indígenas, mudanças climáticas e a campanha “Guardiões da Floresta”.
Com informações da Coordenadoria Andina de Organizações Indígenas – CAOI