Conforme já divulgado, no dia 30/08 os dirigentes do Seagro-SC e do Simvet tiveram audiência no Centro Administrativo com o Secretário da Fazenda e Secretário da Agricultura João Rodrigues, juntamente com o Deputado José Milton Scheffer, o qual viabilizou a reunião. O fato de o Secretário da Fazenda receber o Seagro-SC e Simvet depois de cinco meses de negociação foi resultado de uma intensa articulação administrativa, política e jurídica. Passados alguns dias, a Secretaria da Agricultura chamou reunião com as duas entidades em nome dos demais sete sindicatos e apresentou decisão do Secretário da Fazenda de acatar a nossa redação quanto a garantia de emprego (até 30/04/14) e a cláusula de redação que determina que, elaborada a proposta de revisão do PCS com estimativa de impacto financeiro devidamente aprovada pelo CPF, as empresa se comprometem a dar andamento ao processo de revisão visando a implantação do novo PCS. Os dirigentes sindicais manifestaram que nestes termos seria levada a nova proposta para que as categorias avaliem em assembléias regionais.
Considerando que dentro do cenário atual havíamos avançado, marcamos assembléias regionais para o dia 13/09, permitindo assim que, caso aprovada a proposta, a folha de setembro já tivesse os valores do INPC retroativo a maio (esta era a redação da cláusula da proposta do Governo). Quando imaginamos que o Governo já tivesse esgotado todo o seu descaso e incompetência, surge na quarta-feira (5) uma reviravolta: a Secretaria da Agricultura liga e informa que o Governo não tem como pagar o valor retroativo do INPC em parcela única. Revoltados com a situação, os dirigentes do Seagro-SC suspenderam ainda ontem a convocação. Ficou marcada nova reunião na Secretaria da Agricultura para discutir a nova situação criada.
Independente do resultado da reunião e dos encaminhamentos a serem tomados, o Seagro-SC manifestou à Secretaria da Agricultura o repúdio em relação a forma inconsequente, incompetente e irresponsável com que o Governo trata a Agricultura e a coisa pública. Desde maio quando foi autorizado o INPC, o Governo sabe deste compromisso financeiro. Alegar agora falta de caixa beira o ridículo. O mínimo que o comando da Secretaria da Agricultura deveria fazer seria renunciar ao cargo, pois estão sendo usados como “guri de recados”, pois são desautorizados do dia para a noite pelos seus pares, desestabilizando de forma irresponsável o Serviço Público Agrícola Catarinense. Novos capítulos desta farsa serão repassados assim que tivermos novas informações na reunião de hoje.
Fonte: Seagro-SC