Vito Gianotti lança a terceira edição do livro “História das lutas dos trabalhadores no Brasil”
Uma verdadeira aula de história sobre as lutas das trabalhadoras e dos trabalhadores. Tudo aquilo que não é contado na sala de aula. Tudo aquilo que é omitido. Tudo isso é revelado nas páginas do livro “História das lutas dos trabalhadores no Brasil”, de autoria de Vito Giannotti. Já nas primeiras páginas, percebe-se a preocupação com a linguagem. Frases curtas, clareza e vocabulário acessível são as principais características do texto. “O livro tem um destinatário muito definido: trabalhadores que não costumam ler livros, mas que precisam conhecer sua história. A linguagem e o texto se preocupam muito com essa realidade. É um fato que no Brasil se lê vinte vezes menos do que no Japão ou na Suécia”, afirmou o autor explicando que este método não significa o empobrecimento da linguagem. “Para mim significa enriquecê-la. Com um pouco de esforço, é possível escrever para todos compreenderem. Sem isso, manteremos a muralha que existe entre os letrados, com seu terceiro grau, e os “normais”. Os que não têm o terceiro grau”.
Em sua terceira edição, este trabalho de Vito foi resultado de anos de estudos, pesquisas, conversas e experiências pelo Brasil. Em cursos ministrados por todo o País, Vito coletou depoimentos, registrando fatos e resgatando a história dos trabalhadores que é tão omitida nas escolas. “Os trabalhadores não têm espaço na história oficial. Fala-se sobre generais, coronéis, deputados, senadores, capitães da indústria, fazendeiros, artistas, intelectuais, médicos, todo tipo de doutor. Mas não se fala de quem construiu todos os palácios, as estradas, as pontes, os carros, os navios e os poços de petróleo ou as locomotivas. Este livro mostra as duras lutas dos milhões de brasileiros e brasileiras que não aparecem na TV e não falam nas rádios, mas fazem greves, barricadas e insurreições”, explicou Vito.
No decorrer das páginas, não resta dúvida sobre o papel do trabalhador brasileiro. O autor desconstrói a imagem de que o brasileiro é passivo e enfatiza a força da classe trabalhadora deste País. “Hoje, temos muitos desafios. Muito mais do que um século atrás. Um deles é conhecer nossa história, as lutas da nossa classe. Contar estas lutas para milhares e, sobretudo, continuá-las”, afirmou.
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