Por Coletivo de Mulheres da Fisenge
Milhares de movimentos vão às ruas, no dia 8 de março, para reforçar e reivindicar as principais bandeiras de luta das mulheres. Embora com avanços, as mulheres ainda sofrem com a desigualdade e a falta de políticas públicas específicas numa sociedade ainda dominada pelo patriarcado e conservadorismo. A luta das mulheres perpassa por uma série de debates e disputas, em prol de uma sociedade verdadeiramente justa, solidária e igualitária.
Nesse sentido, o Coletivo de Mulheres da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) defende:
· A defesa da Lei Maria da Penha diante das possíveis mudanças no Código Penal;
· O empoderamento da mulher nos espaços políticos: sindicatos, parlamento, movimentos, partidos, entre outros;
· A aprovação dos projetos de Lei relacionados às questões de gênero;
· O fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) com atendimento universal, garantindo as especificidades das mulheres;
· A legalização do aborto como garantia de política pública de saúde;
· A redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas;
· A democratização da comunicação como instrumento de combate a propagandas e linhas editoriais machistas, que denigrem a imagem da mulher;
· O combate a todo tipo de opressão e discriminação, especialmente ao que se refere às mulheres negras e homossexuais;
· O aumento de creches e lavanderias públicas e outros aparatos que possam contribuir para a redução da dupla/tripla jornada de trabalho da mulher;
· A criação e o avanço de secretarias especiais de políticas para mulheres;
· A aprovação dos projetos de lei, referentes às questões de gênero, como a ampliação da licença-maternidade.