Fisenge pressiona Eletrobras pelo pagamento do adicional de periculosidade

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Em um momento de plena campanha salarial para negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014, a Eletrobras anunciou, sem qualquer diálogo, a retirada do pagamento do adicional de periculosidade dos trabalhadores do setor elétrico. Diante desta situação, a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) encaminhou, no dia 11 de abril, um ofício à presidência da holding informando as distorções de tal medida com uma solicitação de uma reunião com a direção da empresa. De acordo com o diretor de relações sindicais da Fisenge, Fernando Jogaib, esta ação viola claramente o direito adquirido da categoria. “Somos radicalmente contra este anúncio da Eletrobras. O pagamento do adicional da periculosidade é direito dos trabalhadores”, afirmou. A assessoria jurídica da Fisenge emitiu um parecer no qual afirma que, além de ir contra os Acordos Coletivos específicos e a normativa das empresas, esta medida viola o disposto no art. 7º, XXIII da CRFB/88, que dispõe sobre adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas.

O Sindicato dos Urbanitários do Maranhão conquistou nesta segunda-feira, dia 15, uma liminar que garante o pagamento da periculosidade sobre a remuneração dos trabalhadores da Eletronorte. A empresa ainda será notificada sobre a decisão nos próximos dias. O eventual descumprimento implicará em multa de R$ 1.000 por trabalhador afetado.