Os engenheiros da Casa da Moeda solicitaram a participação do Senge-RJ na Negociação Coletiva 2014/2015 com a empresa.
No dia 17 de setembro, em reunião com do Sindicato dos Moedeiros, Paulo Granja, representando o Senge-RJ, informou, aos diretores do Sindicato dos Moedeiros presentes, que o Senge-RJ vinha sendo procurado por engenheiros da Casa da Moeda, no sentido que os mesmos fossem representados, na empresa, pelo Senge-RJ.
Segundo Granja, os diretores do Sindicato, no entanto, refutaram, com veemência, tal representação e informaram que não abriam mão que a representação de todos os empregados da Casa da Moeda, inclusive dos engenheiros, fosse, exclusivamente, do Sindicato dos Moedeiros.
Ao final da reunião, Paulo Granja informou aos companheiros dos Moedeiros que, na opinião do Senge-RJ, essa decisão caberia, exclusivamente, à categoria dos engenheiros e que, sendo assim, a direção do Senge-RJ iria marcar reunião com os engenheiros da Casa da Moeda e avaliar, diretamente, com eles o real interesse da representação dos engenheiros da Casa da Moeda pelo Senge-RJ.
No último dia 24 de setembro, os diretores do Senge-RJ, Olimpio dos Santos, presidente, Lusia Oliveira, diretora administrativa e financeira e Paulo Granja, diretor do Senge-RJ para Novas Negociações, se reuniram com cerca de 40 engenheiros da Casa da Moeda.
Na ocasião, os trabalhadores demonstraram preocupação com questões específicas da categoria, como a forma como vem sendo pago o Salário Mínimo Profissional (SMP), através de complementação ao salário do Plano de Cargos. Com isso, mesmo que o profissional seja promovido, ele continua recebendo o mesmo salário, já que o salário do Plano aumenta, mas a complementação para o SMP diminui.
Essa situação ocorre em razão do Plano de Cargos e Salários da Casa da Moeda, atualmente, não prever o pagamento do SMP. Além disso, outras questões específicas da categoria foram colocadas pelos presentes, tais como o pagamento, pela empresa das ART´s de cargo e função, bem como questões relativas às políticas para o setor, dentre outras, avaliando a dificuldade de serem tratadas, com a empresa, pelo Sindicato dos Moedeiros.
Ao final da reunião, foram escolhidos 5 engenheiros, dentre os presentes, formando um grupo para discutirem, com a diretoria do Senge-RJ, no dia 01 de outubro, o desdobramento das ações com vistas à implementação da representação formal do Senge-RJ na Casa da Moeda.