Em encontro realizado na última sexta-feira, dia 25, o Sindicato dos Engenheiros do Estado de Rondônia (Senge-RO) obteve do chefe da Casa Civil de Rondônia, Marco Antônio de Faria, o compromisso de que o estado irá encontrar uma solução para perda salarial dos profissionais da engenharia. “É determinação do governador Confúcio Moura que sejam realizados os estudos para resolver o problema”, afirmou ele. Inclusive, solicitou aos sindicalistas que apresentassem sugestões.
Segundo o presidente do Senge-RO, José Ezequiel Ramos, há uma grande insatisfação da categoria desde que o Adin ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5047 contra o artigo 51 da Lei Complementar Estadual 529/2009. “Este artigo garantia ao engenheiro (agrimensor, civil, eletricista, florestal, industrial, mecânico, de segurança do trabalho, de operação, de pesca, agrônomo e agrícola), bem como aos geólogos, geógrafos e arquitetos do executivo, o direito de optar por benefícios previstos no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) do Departamento de Estradas e Rodagem do Estado (DER-RO)”, esclareceu o presidente do Senge-RO.
No encontro na Casa Civil, no pouco tempo que dispôs, Ezequiel Ramos fez um breve relato da situação da categoria, que há muito tempo luta por um plano que contemple todos os profissionais da engenharia. Ele fez questão de frisar que a medida foi injusta e cruel com os profissionais que ajudam a construir o Estado, levando desenvolvimento, alimentos e qualidade de vida à população. “Desde 2009, os profissionais não tiveram reajustes salarias”, disse ele.
Ezequiel também demonstrou a preocupação de que a Adin 5047 traga mais prejuízos aos profissionais da engenharia, principalmente aos que serão transpostos para o quadro federal, provocando mais perdas salariais. “Temos buscado sensibilizar o governo e o quadro político na Assembleia Legislativa, pelo deputado estadual Adelino Follador, a encontrar uma solução para impasse”, concluiu.