Empresa tem padrões de comportamento completamente diferentes na Europa e na América do Sul quanto ao cumprimento de direitos trabalhistas
Péssimas condições de trabalho na Colômbia, más condições de higiene e segurança no Brasil, e a falta de profissionalismo, ética e responsabilidade. É o que denúncia a UNI Global Union, organização que representa mais de 900 sindicatos e 15 milhões de trabalhadores em todo o mundo. A empresa tem padrões de comportamento completamente diferentes na Europa e na América do Sul no que se refere ao cumprimento de direitos trabalhistas e às condições de trabalho.
“Prosegur é uma das empresas que está disputando contratos para a Copa Mundial e os Jogos Olímpicos”, explica no vídeo Adriana Rosenzvaig, secretária regional da UNI Global Union América. Ela avalia que “a Prosegur não está em condições de disputar esses contratos, se não resolver esses problemas gravíssimos que existem na região”, afirma.
“Nós temos uma reunião que chamamos UNI PROSEGUR ALLIANCE, que é um grupo que reúne 14 países em que a Prosegur Opera. E uma empresa que se comporta de forma bastante boa por toda a Europa, mas no caso da América do Sul, tem padrões completamente diferentes para os seus trabalhadores. Encontramos incríveis violações dos direitos dos trabalhadores. No Paraguai, mais de 300 trabalhadores foram demitidos de uma só vez após fazerem greve”. (Alice Dale – UNI Global Union) – – veja mais depoimentos no vídeo abaixo.
“Eles se aproveitam das condições políticas que vivem nesses países, das debilidades políticas em alguns países na região, e muitas vezes nem sequem cumprem as leis”. (Marvin Largespada, da UNI Global Union).
O vídeo, além de questionar a atuação da Prosegur, incentiva a discussão da legislação sobre segurança privada na América Latina. “Acho que todos os países da América Latina, inclusive o Brasil, estão discutindo alterações na legislação sobre segurança privada e também discutindo as condições dos trabalhos dos vigilantes”, ressalta José Boaventura, da CNTV-PS, Brasil.
http://www.youtube.com/watch?v=IIwlCxHYxfo
Fonte: Instituto Observatório Social