O Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG) convoca os engenheiros e engenheiras que trabalham na Cemig para Assembleia Geral Extraordinária (AGE) a ser realizada na terça-feira, 24 de setembro, às 18h30 em 2ª e última convocação, na sede do Sindicato.
O objetivo da AGE é levantar a pauta de reivindicações da categoria para o Acordo Coletivo 2013/2014. A participação de todos os engenheiros é fundamental para que seja construída uma pauta justa e abrangente. Faça valer os seus direitos!
AGE Engenheiros e Engenheiras da Cemig
Data: 24 de setembro
Horário: 18h30 em 2ª e última convocação
Local: sede do Senge-MG (Rua Araguari – 658 – Barro Preto)
ACT 2012/2013
Com a decisão da Cemig de levar o ACT do ano passado para decisão judicial, com o ajuizamento unilateral do dissídio coletivo, praticamente não tivemos negociação da pauta de reivindicações dos engenheiros. A postura da direção da empresa em não querer negociar, optando pelo caminho do litígio judicial, demonstrou ser um equívoco, uma vez que estabelece um clima de incerteza quanto às futuras negociações. O
governo estadual e a direção da Cemig precisam aprender e compreender, que a negociação na relação capital/trabalho é um dever e não uma opção. Desta forma, o Senge-MG sempre defende a conversa e a negociação como primeira opção para solução de conflitos na relação do capital com os trabalhadores.
Situação do dissídio
Atualmente, temos uma sentença normativa (decisão do julgamento do TRT – Tribunal Regional do Trabalho) estabelecendo as regras trabalhistas e sindicais dentro da Cemig. Este documento substitui o Acordo Coletivo de Trabalho, cuja vigência, conforme decisão do TRT, valerá por 4 anos.
O acórdão, documento emitido pelo TRT, contendo as decisões dos desembargadores, trouxe várias dúvidas que precisam ser esclarecidas. Visando evitar prejuízos irreparáveis aos trabalhadores, o Senge-MG e demais entidades sindicais, entraram, em 8 de julho, com embargos declaratórios solicitando do TRT os esclarecimentos necessários.
Até o momento, o TRT não respondeu aos embargos. Quando obtiverem tal resposta, os sindicatos terão 8 dias para decidir se recorrem ao TST – Tribunal Superior do Trabalho ou se acatam a decisão do julgamento. Quando este momento chegar, o Senge-MG irá convocar uma assembleia para consultar os engenheiros sobre qual caminho seguir.
Cemig S e MGS: exemplos de incompetência administrativa
O modelo de gestão tucana tem demonstrado à população de Minas Gerais que é um grande e estrondoso fracasso. O tão apregoado “choque de gestão” está se confirmando como uma espetacular fraude eleitoral, mero marketing cuja única finalidade foi enganar a boa fé dos eleitores mineiros, tanto na reeleição do ex-governador Aécio Neves, quanto na eleição do atual governador Antônio Anastasia. E, claro, tudo isso acontecendo com o apoio silencioso e conveniente dos maiores veículos de comunicação do estado.
O estado de Minas Gerais está falido, endividado e sem a mínima condição de fazer os investimentos na saúde e educação, enquanto na segurança pública assistimos o completo sucateamento da Polícia Civil.
A incompetência no uso do dinheiro público se manifesta também no fechamento das duas empresas de serviços (Cemig S e MGS) criadas nos últimos anos pelos governos tucanos. Além do custo financeiro para criar e fechar as duas empresas, o descaso da gestão tucana com o dinheiro público provocou um passivo social perverso em função da demissão de milhares de trabalhadores concursados da MGS e centenas na Cemig S.
Veja, aqui, o boletim de convocação
Fonte: Senge-MG
