Senge-RJ: Eletricitários aguardam decisão sobre a PLR

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Audiência pública será realizada nesta quinta-feira (08) para discutir o setor

Os trabalhadores do grupo ELETROBRAS aguardam a decisão da empresa sobre o pagamento da Participação de Lucros e Resultados (PLR). Uma audiência pública será realizada nesta quinta-feira (08), em Brasília, para discutir o setor elétrico. Segundo o diretor do SENGE-RJ Agamenon Oliveira, a PLR deve ser um dos assuntos abordados na ocasião.

Ainda de acordo com Agamenon Oliveira, que esteve nas reuniões da semana passada em Brasília, a Eletrobras afirmou que, burocraticamente, pode pagar o benefício. No entanto, ainda não confirmou quando isso vai ser feito porque não tem dinheiro em caixa.

Além disso, como a empresa teve prejuízo, a PLR deverá ser paga com outro nome, como bônus, abono ou indenização.

“A Eletrobras precisa encontrar uma forma de viabilizar o pagamento ou seja encontrar uma forma que seja juridicamente defensável e não crie problema com o governo e os acionistas. Até agora este caminho não foi encontrado dai a dificuldade em fazer o pagamento”, explica Agamenon.

A Eletrobras teve prejuízo de 6,3 bilhões de reais no ano passado. Os trabalhadores criticam o desmonte do setor elétrico, consequência da Medida Provisória 579.

“O prejuízo foi causado por inépcia do governo que tentou diminuir a tarifa e com a medida 579 deixou a Eletrobrás em situação deplorável”, critica Agamenon Oliveira.

Mobilizados, os trabalhadores fizeram uma paralisação nos dias 24 e 25 de abril, que teve 95% de adesão.

Através de um comunicado, o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) criticou a posição da empresa.

“É preciso reforçar ainda mais que os trabalhadores fizeram a sua parte, tanto é verdade que todas as empresas do Sistema Eletrobras tiveram resultados positivos, em especial no operacional. Tanto que a assembleia de acionistas aprovou o demonstrativo financeiro de 2013, onde consta a distribuição de dividendos e consequentemente o pagamento da PLR, mas que contraditoriamente não garante a categoria o pagamento da mesma. E disso, os trabalhadores não abrem mão”