Assentados da reforma agrária, quilombolas e indígenas também serão contemplados
Nessa terça-feira, 19, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (FETRAF-SUL/CUT) e a Cooperativa de Habitação dos Agricultores Familiares (Cooperhaf) participaram de uma reunião com o Ministério das Cidades e agentes financeiros em Brasília para tratar sobre a liberação de recursos para as unidades habitacionais do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) do Minha Casa Minha Vida.
Após as mobilizações que aconteceram em 11 Estados brasileiros e três reuniões do grupo de trabalho de habitação, o ministro Gilberto Magalhães Occhi anunciou a liberação de recursos para novos contratos habitacionais do Grupo 1 (G1) para a agricultura familiar. Assentados da reforma agrária, quilombolas e indígenas também serão contemplados.
O governo Federal também assumiu o compromisso de continuar as contratações do Grupo 2 (G2) e os agentes financeiros continuarão a receber os projetos de habitação rural que serão contemplados com o lançamento do Minha Casa Minha Vida III. “A FETRAF-SUL/CUT e a Cooperhaf já contrataram aproximadamente 11 mil unidades habitacionais do PNHR e temos expectativa de que o Programa Minha Casa Minha Vida III seja lançado com ampliação de metas e melhorias para as contratações”, disse a presidente da Cooperhaf, Liane Kothe.
Para a FETRAF-SUL/CUT este é um importante avanço, apesar de não contemplar todas as famílias que estão aguardando o recurso e já estão com os projetos nas agencias bancárias. A Federação e a Cooperhaf indicarão as famílias contempladas até esta sexta-feira, 23, ao Ministério das Cidades.
Diferença entre os grupos G1 e G2
Grupo 01
Agricultores familiares com renda de até R$ 15 mil por ano. Subsidio de R$ 28.500,00.
Grupo 2
Agricultores familiares com renda até R$ 30 mil, podem financiar R$ 30 mil e tem subsidio de R$ 7 mil.
Fonte: CUT