Nesta segunda-feira (17/11), a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) entrou na Justiça pedindo o adiamento das eleições à presidência do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). A ação – distribuída na 13ª Vara Federal de Brasília – conta com quatro argumentos: a não disponibilização da listagem com profissionais aptos a votar; a má distribuição de votantes por locais; a não divulgação dos nomes dos candidatos nas mídias do Confea; e a impugnação da maioria dos candidatos de oposição pela Comissão Eleitoral Federal. De acordo com informações da assessoria jurídica, a decisão pode sair a qualquer momento. “Pedimos o adiamento em 90 dias, devido às distorções do processo eleitoral, como a distribuição de votantes por local. Por exemplo, há locais com mais de 5 mil votantes para uma única urna. O TSE, nas eleições gerais, não admite mais de 500 votantes por urna”, disse o advogado Alexandre Barenco. A Comissão Eleitoral Federal indeferiu três das quatro candidaturas à presidência do Confea, menos a do presidente licenciado. “Esse processo eleitoral demonstra uma série de vícios e irregularidades. Exigimos lisura e convocamos todos os engenheiros e todas as engenheiras a denunciar essa manobra”, afirmou o presidente da Fisenge, Clovis Nascimento.