O 8 de março representa a luta pela igualdade de oportunidades e de direitos da mulher em todos os espaços. No Brasil, dos 513 deputados federais, apenas 45 são mulheres. No Senado, dos 81 senadores, apenas 9 são mulheres. Uma pesquisa da União Parlamentar aponta que, em relação à participação política por gênero em 189 países, o Brasil ocupa o modesto 121º lugar, atrás de nações como Iraque e o Afeganistão. Seja no parlamento, na cidade, no campo, no movimento sindical, no mercado de trabalho, em seus lares, a mulher ainda sofre com práticas discriminatórias e atos de violência.O empoderamento feminino é fundamental na defesa dos direitos humanos, uma vez que as mulheres representam parcela historicamente oprimida pela sociedade machista. Mesmo as mulheres que ocupam funções em seus trabalhos, lares, partidos ou movimentos sociais, muitas vezes, sofrem com assédio moral e sexual. Por isso, este ano, nós engenheiras organizadas no Coletivo de Mulheres da Fisenge, lançamos a campanha “Contra o assédio moral e pela ocupação dos espaços de poder pelas mulheres”, com o objetivo de alertar contra as práticas discriminatórias e incentivar a ocupação dos espaços pelas mulheres. Fora do parlamento, dados do Censo Agropecuário 2006/IBGE apontam que os estabelecimentos rurais dirigidos por mulheres recebem menos orientação técnica que os homens. Queremos igualdade de gênero no parlamento, nos canteiros de obras, no campo, nas usinas, nas fábricas, nos lares e nas ruas. A presença de mulheres nos espaços de poder representa o avanço em políticas públicas, leis, acordos coletivos e pela igualdade de direitos e oportunidades.
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