Neste 1º de maio, dia do trabalhador e da trabalhadora, durante uma pandemia da COVID-19, a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (FISENGE) reafirma a defesa da vida e da luta pela reconstrução do país com democracia, soberania, solidariedade, justiça social e respeito aos direitos trabalhistas e sociais.
O Brasil passa por um momento muito difícil com falta de vacina, mortes, desemprego na engenharia, aumento da fome e alta do preço dos alimentos, entre outras precariedades sociais. Ultrapassamos as 400 mil mortes por COVID-19, com o Brasil vacinando menos de 31 milhões de brasileiros e brasileiras, apenas 15% da população total. A falta de emprego e a precarização das relações de trabalho se aprofundam. E não apenas como consequência da pandemia como também da Reforma Trabalhista de 2017 que enfraqueceu o movimento sindical e desorganizou o mundo do trabalho. O desemprego atingiu a taxa de 14,4%, afetando 14,4 milhões, o maior número desde 2012.
Temos todos e todas uma imensa responsabilidade para a reconstrução de um projeto de país soberano e a definição de estratégias na construção de uma política de alianças no campo progressista para a retomada da democracia. Nós, engenheiros e engenheiras, temos uma contribuição importante na retomada do desenvolvimento econômico e social, apontando como alternativa o fortalecimento de uma engenharia pública e popular para políticas de infraestrutura em territórios mais pobres e periféricos. Defendemos vacina para toda a população, o fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde), auxílio emergencial e emprego.
Vacina já para a economia voltar e a engenharia empregar!
Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge)
