1º de maio: Unidade para afirmar direitos

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Neste 1º de maio, dia de luta dos trabalhadores e das trabalhadoras, reafirmamos a defesa dos direitos e a luta em defesa da democracia e do combate à corrupção. A atual conjuntura apresenta uma crise institucional, política e econômica gravíssima, que atinge a organização do Estado brasileiro. Nossa economia foi duramente atingida pela crise internacional, e também potencializada por determinados setores empresariais e pela mídia privada. A História se repete e, desta vez, como farsa. O legítimo movimento de combate à corrupção é utilizado para promover a quebra do Estado Democrático de Direito. Defendemos a punição e a responsabilização de corruptos e corruptores. Hoje, setores conservadores, rompendo princípios republicanos, ainda forçam uma agenda de retirada de direitos da classe trabalhadora. No pacote de retrocessos estão: a terceirização, o fim do FGTS, o fim do 13º salário e a prevalência do negociado sobre o legislado. Na prática, este cenário significará o fim da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Os tempos são duros, mas principalmente de afirmação de direitos, que foram duramente conquistados pelo povo brasileiro. O poder econômico utiliza o discurso da crise para se apropriar da espoliação das riquezas naturais e do controle do mercado de consumo do país. A História é cíclica, movida por avanços e retrocessos e os reflexos da crise do capital na sociedade brasileira atingem diretamente a democracia. A superação dessa crise passa necessariamente pela manutenção do Estado Democrático de Direito para a retomada do desenvolvimento com inclusão social e pela busca permanente pela justiça e pela igualdade.

Para o Brasil avançar, defendemos:

– Reforma política profunda com o fim do financiamento privado de campanha
– Petrobrás 100% pública com controle social
– Fim do ajuste fiscal
– Democratização dos meios de comunicação
– Retirada do projeto que amplia as terceirizações no país
– Fim imediato das privatizações no setor elétrico
– Fortalecimento dos programas sociais
– Auditoria cidadã da dívida pública
– Defesa do Estado Democrático de Direito

Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros

Rio de Janeiro, 1º de maio de 2016